quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Desenhos #2

E o nome desse desenho é "Autumn 2".
Talvez eu crie uma série no estilo "Summertime" só que para o outono.
Eu estou gostando de desenhos árvores ressecadas com poucas folhas avermelhadas nos galhos e caindo.
Mais uma vez usei aquarela e dessa vez fiz com bastante paciência... Acho que eu podia ter passado mais umas camadas na tiara da Jehnny, mas fora isso, tá bem do jeito que eu pensei que seria essa ilustração... Acho que vou colocá-la em algum futuro volume de Toringa.
Até o próximo desenho... Ou post, tanto faz.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O último dia do papa

Eu não estou certo se a igreja católica têm todas as respostas para o mundo. Nem se ela é a igreja que irá salvar a todos no final.
No entanto, eu sou católico e tenho que cumprir minha obrigação como católico e postar os meus humildes agradecimentos ao papa Benedito XVI.
Sim, agradecimentos. Claro que ele não fez nada que mudasse a minha vida diretamente em todo o tempo que ele esteve lá, mas o simples fato dele estar lá. Representando a minha igreja e a minha fé, já é uma das maiores ajudas que um cristão católico pode receber.
A igreja não seria grande coisa sem ele.
Afinal o papa não é mágico, não é Deus, alguns nem chegam a se tornarem santos. Ele não precisa nem ser inspiracional ou mesmo sábio, por que a simples presença de um papa é o que nós, católicos precisamos.
Por que um papa representa uma promessa. A promessa feita pelo Senhor Encarnada, uma promessa de uma liderança visível, de carne e osso que vai durar para todo o sempre, começando com um simples pescador a mais de dois mil anos atrás e sendo mantida até hoje por homens que se esforçam ao máximo para liderarem os seus fiéis.
É por isso que o homem mais importante de toda a Europa merece o seu respeito, mesmo se você não for católico, mesmo se você não acredita em Deus, por que qualquer um de nós, meros pecadores de pouca, ou quase nenhuma fé, não conseguiríamos viver um minuto na pele dele.
Deus te abençoe.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Dica musical: Amsteradio (De novo? De novo!)

De novo, por que eles são bons!
Cara, eu curto rock nacional. Eu curto música nacional... Pra falar a verdade, tenho até Jorge Ben e Djavan no meu celular, mas não conta pra ninguém, hein? Na verdade, tenho músicas no meu celular que fariam o Jimy Hendrix revirar no túmulo
Hoje estou indicando o novo EP desses caras legaizinhos do Amsteradio.
E também anunciar que eles vão estar no segundo volume do Toringa!!!
É... Eles são gente boa demais, até deixaram eu colocar eles no Toringa, achei isso muito legal e tal... To até pensando em colocar eles no terceiro também...
Agora falando das músicas... São apenas duas: "Cansei de menina indie" e "LUI!".
Cansei de menina indie pode virar um clássico. É tipo auto explicativa. Todo mundo que gosta de arctic monkeys já namorou ou pensou em namorar uma garota indie. E garotas indie são garotas, por mais indie que elas sejam, não conseguem tirar seu ar de crueldade feminina que envolve todas as garotas do mundo. Acho que muita gente  vai se identificar com essa música e rir muito com ela, por que afinal, é um fato da nossa vida de homens.
Afinal, que nunca foi trocado por um otário, que mora lá no dededéu, que ainda mais torce pro Vasco! D=
Tudo ficou perfeito nessa música, a vocal de looser sofredor, os riffs agitados que dão espaço para um ritmo lento e sofredor, que te faz lembrar dos bons tempos em que você ainda tinha tempo pra sofrer por garotas, mas agora você tá chegando nos vinte e, com certeza, não ganhou uma Zoe Deschannel... Se bem que eu nem ligo pra uma Zoe, uma Kaya Scodelario já tava de bom tamanho.
E depois vem o "LUI!". Essa música é bem agitada, com  um ritmo dançante e tal, muito legal.
A letra continua engraçada, bem no estilo da banda, que também tem um estilo bem intimista nas músicas, dá até pra dizer que é um estilo de letra confecional, pois dá pra acreditar que a vida deles está lá, nas músicas, o que é muito legal.
Além de que eu acho que todo mundo já teve um amigo engraçado, que andava de lá pra cá com um violão em punho e rabiscava carteiras no colégio. Eu tive um amigo assim... Bons tempos...
Enfim, pra quem não conhece, ouça Amsteradio, esses caras tem futuro e suas músicas são perfeitas para uma tarde relaxante com os amigos ou uma noite solitária ou ainda uma caminhada até a escola.
E o melhor, é de graça! O.O
Bem, se você quer conhecer uma banda indie nacional de qualidade MESMO, baixa lá Amsteradio.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

É só a vida

Ontem estava fazendo um trabalho de Arquitetura, o qual ainda não terminei e me deparei com um pensamento muito legal.
No início nada havia na face da Terra. Só céu e mar. Apenas água e o céu acima dela. Nem terra para pisar, gaivotas para ouvir ou peixes para admirar. E tudo era silêncioso.
Agora pense bem... Imagina você flutuando por cima desse oceano azul, indo em direção à um horizonte sem fim.
Pense bem... Ou melhor, apenas feche os olhos e imagine isso...
Eu fiz isso sem nem estar no trabalho por que a parte de imaginar a situação eu criei.
Seria mágico, cara.
Seria demais estar em um oceano sem fim, perseguindo um horizonte que nunca chega.
E o  mundo não poderia ficar velho, mas você sim.
E o mundo não morreria, mas você sim.
E aí eu comecei a pensar em como a vida é curta e tal.
Mas eu não acho que ela é curta, pelo menos não a segunda fase da vida.
Pra mim a vida é dividida em duas fases: A infância e a pós-infância.
A infância vai até uns 12 anos, pelo menos pros meninos e deveria ser para as meninas também, mas elas são estragadas pela sociedade com frases do tipo: "Comporte-se como uma dama!", "seja uma princesa Disney!" e " Meninas amadurecem antes dos meninos".
Acho um absurdo isso, mas vai ficar pra outro post.
O fato é que você cresce até os 12 anos. Você vive intensamente. Brincando, suando, sorrindo,  imaginando, correndo ao lado de amigos reais e imaginários, se aventurando por florestas, desertos, sete mares no passado, presente e futuro, tudo isso no quintal da sua casa. Jogando bola na rua com os amigos do quarteirão. Conversando com meninos sem se preocupar em ser o macho alfa e com meninas sem se preocupar se ela vai achar que você tá xavecando ela e tal... Viver sem se preocupar com os problemas do mundo, sem causar brigas (E se causar, consertá-la logo em seguida), sem ficar de mau, sem contas pra pagar, sem preconceitos, nem ódio. Apenas alegria. Felicidade plena.
Deus deve amar as crianças mais do que todo o resto da humanidade, por que as crianças vivem (Ou pelo menos todas deveriam) da forma como ele imaginou que o homem deveria viver na Terra. Crianças são inocentes e por isso mesmo são incorruptíveis, mas depois dos 12 anos, tudo acaba.
Deus deve ter criado as crianças e o demônio criou os adolescentes e depois os adultos e só pra saciar sua sede de sadismo criou a terceira idade, que de melhor não deve ter absolutamente nada.
Após os 12 anos, você não vive mais, você morre.
Você começa a morrer um dia de cada vez.
Seus aniversários não são mais para celebrar um ano a mais de vida, mas sim, um ano a menos até a sua morte. Até o seu descanço final.
Eu odiei a minha adolescência. Com exceção do colegial, foram os piores anos da minha vida.
Obrigações sociais, bullying, escola, provas, notas, garotas, caras, esportes e aparências. Tudo que era bom fica ruim e tudo que era ruim fica cada vez pior.
No colegial eu descobri o poder da amizade, fiz amigos que mantenho até hoje e me orgulho deles, por que eles estão se dando bem em faculdades federais, estaduais e empregos maneiros.
No entanto, não alcancei a felicidade plena. Você apenas vive momentos de felicidade após os 12 anos, mas não consegue mais distrair sua cabeça de obrigações sociais, obrigações estudantis, às vezes emprego, contas, problemas familiares.
É tudo horrível.
E eu disse isso pra uma pessoa dias atrás...
Essa pessoa respirou fundo, olhou pra mim e disse:
"Relaxa mano, é só a vida!"

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dica memética (?): Harlem Shake

Tive que postar isso aqui, por que não me canso de assitir esse vídeo.
Sei lá... Ele é tão retardado, mas também é tão engraçado... Sei lá...
É o tipo de coisa retardada que você faz com os seus amigos em uma tarde tediosa qualquer.
Sem contar que, pela primeira vez em muito tempo, surgiu um meme que preste no Youtube.
Foram tantos memes completamente imbecis, bem... Esse também é imbecil.
No entanto, esse é um meme engraçado. Os outros eram só imbecis mesmo, mas o Harlem Shake é engraçado.
Não sei se é só comigo, mas eu acho esse meme o melhor dos últimos tempos. Acho que é por que esse meme me lembra os bons tempos de colegial, quando toda a galera se reunia na casa de alguém, ficavámos tomando pepsi, comendo salgadinho barato de 1,99 que revirava os nossos estômagos(Mas como ninguém tinha dinheiro pra ficar comprando Elma-Chips todo dia, comprávamos os podres mesmo) e fricavámos falando de besteiras aleatórias.
Ás vezes jogando video-game, ás vezes assistindo memes no Youtube (Que naquela época eram engraçados, por que ninguém se importava em ser pego no flagra... Hoje basta você ligar uma câmera numa festa que todo mundo se esconde com medo de cair na net) e ás vezes só filosofando besteiras, enquanto admirávamos as namis passando na rua.
Bons tempos... Bons tempos...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dois desenhos


Fiz essas duas ilustrações hoje... A primeira é totalmente digital e fiz em uma hora ou menos, sei lá... Queri mostrar a vida boa de crianças que podem jogar cobertores em cima de cadeiras na cozinha e finjir que estão acampando em algum lugar assombrado e muito legal. O pote está cheio de vaga-lumes, por isso está brilhando... Eu nunca caçei vaga-lumes, mas minha mãe já e disse que era muito legal.
Agora fazer uma barraca de cobertores e cadeiras, eu já fiz muitas vezes e me divertia pra caramba, pois eu passei a maior parte da minha infância em Guarulhos, onde nasci e vivi até uns 7 ou 8 anos. Quem mora em Guarulhos sabe que não dá pra acampar, pelo menos não fora de casa e o quintal da minha casa não tinha grama, então o jeito era improvisar uma barraca na sala de TV, fazer vários furos em uma caixa de sapato, colocar uma lanterna dentro dela e finjir que estava no meio do mato, com um céu estrelado em cima e animais fantásticos em volta da "barraca".
O outro desenho é só mais ilustração que vai pra algum livro futuro de Toringa. Futuro por que mostra o Nick com a Débora e o Nick só aparece no segundo volume do livro, que será lançado dia 10 de Maio.
Sim, eu resolvi isso com uma livraria daqui e Dourados.
Então é isso... Esse é o post de hoje!
Falou! >.<

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Alguma coisa mudou por aqui...

Existe algo de novo no blog.
O cabeçalho, é claro!
Substitui por um desenho que eu levei dias para concluir.
Tá certo que eu comecei ele em Janeiro, mas fiquei dias sem me concentrar nele, então não é justo dizer que levei meses fazendo ele.
Esse desenho mostra todos os personagens do livro que eu escrevi, o "Toringa" relaxando em algum lugar legal de Londres.
Faz parte da série Summertime, esse é o quinto desenho dessa série de desenhos.
Acho que só tenho agora, comigo, mais um da série Summertime, por que os outros estavam na Deviantart e eu deletei minha página na deviantart, por motivos pessoais pavorosos.
Bem, essa é a postagem de hoje, apenas um post pra divulgar minha arte.
Se quiser me contratar pra algum serviço de ilustração é só mandar um e-mail pra buglipe@gmail.com
Se quiser ler meu livro é só comprá-lo aqui.
Até mais.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dica literária: O mundo de sofia

Finalmente terminei de ler esse livro.
Por vários motivos ficava dias sem lê-lo e aí voltava do ponto onde parava para continuar a leitura.
Provavelmente por que esse livro não é lá essas coisas.
Eu gostei, já vou avisando e recomendo, mas não espere nada do nível de "O livro das coisas perdidas", "Memórias de um sargento de milícias" ou "Apanhador no campo de centeio".
Esse livro é bom... E só.
Aliás, ele só é bom por que dá uma verdadeira lição de história e filosofia de um jeito que deixa o leitor completamente envolvido com a história e o faz querer saber cada vez mais dos grandes filósofos apesentados no livro.
E o livro seria memorável se apenas se concentrasse nisso: Na história da filosofia.
Mas não, tinha que ter uma histórinha meia boca envolvendo dimensões mentais, histórias infantis, romance e claro, filosofia.
É nesse ponto, de tentar criar uma história paralela ao ensino da filosofia que o autor peca.
Pois nota-se que ele apenas foi escrevendo as coisas, sem se importar muito com o final, até que chega em um ponto onde nem mesmo ele consegue achar uma saída para salvar os protagonistas e então ele dá uma desculpinha meia boca que os leitores são forçados a engolir e digerir, mas de muita má vontade, por que o final não agrada.
No entanto, mesmo com essa enorme falha no roteiro, que todos nós, escritores, estamos fadados a sofrer o livro ainda vale a pena ser lido.
Não para descobrir o que acontecerá com Sofia e Alberto, os protagonistas da história, mas para conhecer melhor a história da humanidade.
Sim, por que o livro pode ser considerado até didático, sem ser chato, pois ensina de verdade.
Talvez até ensine mais do que os professores de filosofia espalhados pelas escolas por aí.
Enfim, recomendo a leitura desse livro. Esqueça a histórinha paralela bem mal-feita contida nele e se delicie descobrindo sobre a história da filosofia, algo que você com certeza não descobrirá nos livros do colégio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dica cinematográfica: Cantando na chuva

Voltando á lista de filmes que recebi pra assistir... Cantando na chuva é um deles.
Nunca dei moral pra musicais, pois acho eles muito chatos, mas esse filme é clássico e tal, recebi a indicação de alguém muito confiável, então... Decidi dar uma chance.
Ainda acho musicais chatos, mas esse filme é bom.
As músicas são bem chatinhas sim, mas o filme vai muito além de um simples musical.
É um filme de comédia, com críticas à Hollywood e me surpreendeu.
O filme conta a história de Don Lockwood, um bem sucedido ator de cinema mudo que, para agradar ao público, finge estar em um relacionamento com Lina Lamont, a atriz mais bem sucedida do cinema mudo na época do filme. No entanto, os dois se odeiam e ela não suporta ter que exercer o papel de amante calada que apenas acompanha o querido namorado. No entanto, a voz da mulher é muito, mas muito feia mesmo e nenhum produtor ameaça colocar a voz dela em público para que os fãs continuem amando ela e dando lucros ao estúdio em que os dois trabalham.
As coisas começam a mudar quando Don conhece uma atriz de teatro que não gosta de cinema, por que, para ela, os atores não sabem interpretar, apenas movem os lábios e fazem gestos escandalosos para agraciar a platéia. Realmente é só isso que eles fazem e Don começa a questionar seus supostos talentos teatrais.
Com a chegada da tecnologia do cinema falado, todos no estúdio têm que se adpatar aos novos tempos e o único que se dá bem nessa é Cosmo, o melhor amigo de Don, que é promovido e acaba virando diretor de músicas nos filmes.
Com a chegada do cinema falado, Don realmente se perde, pois todos tem que se acostumar com microfones, fios e o pior: Decorar falas!!!
Pois é... Essa é a minha indicação de hoje: Cantando na chuva, um filme que me surpreendeu!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Um pequeno post sobre religião

A vida é estranha.
Exatamente no dia em que eu estava planejando fazer um post sobre uma ilustração que vi há alguns dias atrás feita por um ateu militante qualquer colocando todos os "grandes" cientistas da história no lugar dos apóstolos da Santa Ceia e o Einstein no lugar de Jesus Cristo, eu descubro que o papa renunciou ao cargo.
Bem... Quem me disse isso foi minha mãe. Uma mulher muito religiosa, que achou a decisão do Joseph Ratzinger muito humilde.
Realmente, é humilde, mas não muito sábia do meu ponto de vista.
Eu sou católico e tal, acredito em Deus e na maioria das coisas que a igreja diz, mas não acho que o que a igreja católica diz seja a resposta para tudo.
No entanto, é bem triste ver algo assim acontecer, principalmente quando a igreja à qual você pertence é a instituição mais criticada e decadente desde o início do século.
Tá certo, o século não é tão velho assim, mas eu acho que a igreja nunca viu tantos escândalos, tantas críticas, combatentes e rivais na sua história de mais de 2 mil anos quanto nesses últimos 13 anos.
É só ver o número de vlogs ateus que existem só no Youtube do Brasil, o número de artistas que fazem críticas duras contra a igreja católica em suas obras, sejam pinturas, ilustrações, músicas e até piadas.
Por isso não é muito sábia a decisão dele por que uma atitude dessas dá mais fôlego para os inimigos da igreja, pelo menos na minha opinião.
Bem... De qualquer jeito, eu vou continuar indo à igreja, rezando o Pai Nosso e a Ave Maria de qualquer jeito, mas vai ser difícil ter que aturar todos os tipos de piada contra a sua religião na TV, blogs, vlogs e qualquer outro tipo de mídia por aí.
É... A vida é foda.
Mas antes que as pessoas comecem a criticar a igreja das piores formas possíveis, eu vou fazer a minha parte de divulgar o que a igreja fez de bom em seus mais de 2000 anos de história.
Sim, a igreja não é só inquisição, fogueiras, pedofilia e dízimo. A igreja católica também é cultura, história, filosofia e filantropia.
Sim, por que toda a cultura ocidental foi fundada em pilares da igreja.
Você pode dizer que a idade média foi um período obscuro e tal, o que realmente foi, mas não foi o inferno na Terra como passam nas escolas. Foi na idade média que surgiram os conceitos de escola pública, pois a igreja exigia que em cada feudo existisse uma escola gratuita para que as crianças pudessem aprender. Se não fossem os monges da idade média nenhum material antigo da época de Platão ou Aristóteles teria chegado às mãos dos estudantes de história de atualmente. Eles passavam dias inteiros traduzindo manuscritos, tábuas e fazendo registros históricos que mais tarde nos ajudariam a compreender o mundo da antiguidade.
A preocupação deles provavelmente estava mais voltada ao campo do direito e foi aí que houve grandes desenvolvimentos. Vários conceitos criados nessa época são usados e estudados até hoje.
Depois veio a época em que foram feitos grandes avanços científicos. Claro, a igreja cometeu alguns erros, mas as pessoas se esquecem de que a igreja é feita por homens e homens não são perfeitos, eles erram.
No entanto, nessa época também foram feitos muitos avanços com os monges. Se não fossem os monges e as escolas públicas criadas pela igreja, talvez você não estaria usando o seu computador agora.
Sim, pois muitos conceitos como energia hidrelétrica tiveram o seu nascimento nessa época. Na verdade, não o conceito de energia elétrica, mas a ideia que geraria o conceito na cabeça de vários pesquisadores ao longo dos séculos.
Aqueles objetos que vemos em filmes movidos por água para produzir farinha de trigo, tecer roupas e até cozer foram criados e desenvolvidos por monges entre a idade média e a idade moderna. E dos monges foram passadas para seus discípulos.
E ao contrário do que se pensa, os seus discípulos não eram futuros monges, padres ou bispos, eram leigos também, pois em alguns monastérios era permitida a entrada de pessoas de fora do âmbito religioso para estudar, pois nessa época se você queria um ensino de verdade era necessário estudar com monges.
Era uma espécie de universidade da época.
E por falor em universidade, se avançarmos um pouco no tempo veremos que as primeiras universidades foram criadas pela igreja ou pelo menos com financiamento dela.
Sim, pois após ver que Galileu e Copérnico estavam certos, muitos monges e estudiosos religiosos quiseram saber como funcionava o universo e para isso a igreja financiou diversas faculdades e estudos sobre o mundo natural.
Aliás, faz isso até hoje. Tanto faz que anualmente a igreja faz semanários e "reuniões" de cientistas para que se possa debater sobre as novas descobertas científicas e como associar tudo isso à igreja.
Por mais de seis séculos a igreja é a instituição que mais financia e dá suporte financeiro e social á estudos sobre astronomia e tecnologia. Isso não sou eu quem  estou falando. Quem afirma isso é Joh Heilbron, da universidada da Califórnia em Berkeley.
Aliás no campo técnológico, vale destacar dois inventos: O primeiro relógio do mundo, contruído pelo Papa Silvestre II e um forno criado por monges para extração de minério de ferro. Esse último é uma das primeiras máquinas que influenciaram a revolução industrial no século 18.
Isso sem contar nas inúmeras instituições filantrópicas mantidas pela igreja católica em todo o mundo. As pessoas critiam a visão tradicionalista da igreja contra a camisinha. Como se mandar todo mundo colocar camisinha fosse erradicar a AIDS.
Também criticam a visão tradicionalista contra o aborto. Antes de criticar a igreja as pessoas deveriam assistir o filme "Aborto: Um grito silencioso" para saber como é feito esse ato cruel e desumano.
Também criticam a visão que a igreja tem quanto os homossexuais. Eu não acho que a igreja se importe com o que as pessoas fazem ou deixam de fazer em seus quartos de noite ou de dia. Mas pedir para que o Papa dê a benção à um casal homossexual, acho que é um pouco de exagero. Afinal, Deus criou o homem e a mulher, o que você gosta ou deixa de gostar não concerne ao Papa. Afinal se o Papa desse sua benção à algum casal homossexual, nenhum gay ou lésbica do mundo iria realmente se importar com isso, afinal, mesmo com o cara falando que é errado eles continuam fazendo. Então, pra que se preocupar com isso?
Tudo isso para mostar que a igreja não é o grande mal da humanidade como muitos dizem por aí. Nem que o mundo seria muito melhor sem a igreja. Pelo contrário, seria muito pior. Pensa bem, se a idade média já foi ruim com a igreja, imagina sem ela. Se não fosse o investimento da igreja nos campo da filosofia, ciência, filantropia e direito, nós ainda estaríamos vivendo na idade média.
Então,antes de criticar a igreja, relaxa cara, é só o Papa.
Fique com Deus.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Dica cinematográfica: Fish Tank

Hoje eu decidi assistir Fish Tank após ter dado umas voltas para esfriar a cabeça pela cidade.
Fish Tank trata da descoberta do amor por alguém mais velho pela visão de uma menina de 15 anos, que não se dá bem com a família, nem com os amigos e provavelmente não sabe o que fazer da vida, se não dançar hip hop.
Essa menina briga com a mãe, que é uma cadela. Briga com a irmã, que é uma pestinha endiabrada. Briga com as meninas da sua idade, que apesar de terem 15 anos, comportam-se como vadias de 25 anos. E também briga com o novo namorado de sua mãe.
No entanto, o namorado de sua mãe é a única pessoa que não age como se ela fosse apenas uma rebelde de 15 anos, com titica de galinha na cabeça. Ao contrário; mesmo com o comportamento infantil da menina, ele continua agindo normalmente perto dela. Sorri, faz brincadeiras e não se deixa atingir por seus insultos infames.
E é aí que se esconde o perigo, pois quando um adolescente perdido na vida, descobre alguém que age de forma amistosa e diferente dos outros, ele tende a querer se aproximar cada vez dessa pessoa.
Só que o novo namorado da mãe da menina pode esconder alguns segredos que ninguém está realmente pronto para descobrir, nem mesmo o telespectador.
Fish Tank é um filme bem legal pra você que não gosta de carnaval, odeia batuques irritantes e gente transmitindo suas herpes pra qualquer um na avenida.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dica cinematográfica: Dançando no escuro

Hoje eu assiti um filme muito bom.
Bem, todas as vezes que eu venho com uma dica cinematográfica eu digo que assisti um filme bom... Mas é por que eu realmente assisto filmes bons!
E esse é bom demais.
É um filme do Lars Von Trier, o que para mim é um ponto negativo, já que eu não gosto dele, no entanto, este filme me fora indicado por uma pessoa de confiança, que não em indicaria um filme ruim e realmente, não me decepcionou.
Acho que esse foi o primeiro filme dele que eu gostei, também foi o primeiro que eu realmente prestei atenção a tudo o que acontecia na tela.
Dançando no escuro conta a história de uma mulher Tcheca que se muda para os E.U.A. a fim de conseguir dinheiro para pagar uma cirurgia que seu filho precisava. Seu filho tem uma doença genética que o faz ficar mais cego conforme os dias passam. Doença que a personagem principal, Selma, também tem. Afinal a doença é genética e o garoto a herdou de Selma, sua mãe.
O problema é que Selma é muito bobinha, é a típica mocinha boba de filme, mas que, conforme os minutos de filme passam, se mostra uma mulher forte e pronta para encarar as consequências de suas escolhas, que são feitas a fim de proteger e melhorar a vida da pessoa que ela mais ama na vida.
Selma também é uma mulher muito sonhadora, que adora filmes de sapateado e eu acho que esse é o trunfo do filme. Quando alguma situação fica difícil de ser encarada pela tola Selma, ela imagina como se tudo ao seu redor fosse um musical e é nessas cenas que o filme surpreende, pois se já não bastasse a potente voz de Björk cantando maravilhosas canções, ainda temos acompanhamentos pouco usuais nas músicas e uma equipe muito bem treinada, o que transforma o filme em uma experiência única e maravilhosa.
Eu não estou certo se considero o Lars Von Trier um gênio, como muitos dizem, ou um tremendo idiota, como outros muitos também dizem, mas eu considero esse filme uma verdadeira obra de arte, digna de ser admirada pelos amantes da sétia arte.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Universidade

Olá, como deu pra perceber o blog deu uma mudada. Primeiro, por que eu quero deixá-lo mais apresentável ao grande público, já que agora irei usá-lo cada vez mais para divulgar o meu trabalho como escritor e ilustrador. Segundo, por que eu não gosto muito de ficar com a mesma coisa sempre e preciso mudar alguns detalhes da minha vida periódicamente.
Uma notícia boa (Ou não): Estou na faculdade!
Sim, eu estou na faculdade! Agora você me pergunta se eu estou gostando disso ou não...
"E aí Toringa, tá gostando da facu?"
E eu respondo: Não!
A faculdade é meio diferente do que eu pensava. Primeiro que eu tô fazendo arquitetura em uma faculdade particular. Segundo que eu não conheço ninguém na sala. Terceiro que eu eu não esperava tanta matemática. Quarta que eu tinha uma imagem da vida universitária mais ou menos como aquele desenho alí em cima e está sendo um pouco diferente, ao menos por enquanto.
Eu achava que iria ter amigos inteligentes, desenhistas, que gostassem de conversar sobre filosofia, política, artes, filmes europeus e bandas de lo-fi estadunidenses, canadenses, européias ou japonesas.
Mas não, na minha sala só tem meninas extremamente lindas, mas com uma auto-estima gigante, o que faz delas uma frescas metidas e cowboyolas!
Pra quem não sabe, eu moro no Mato Grosso do Sul, mais especificamente Dourados. A situação com os cowboyolas é tão complicada por aqui que você percebe que chegou no estado só de sentir o cheiro de cú, de tanta calça socada no rego que existe por aqui.
É muito cowboyola pro meu gosto.
Tá legal, eu tô exagerando só um pouquinha e antes que alguém venha me xingar nos comentários (Já passei por isso em outro blog quando eu fiz uma postagem supostamente engraçada sobre a vida no interiorrr de São Paulo), já vou dizer que grande parte do meu arrependimento com a faculdade vêm de mim.
Primeiro que a faculdade é particular e a vida toda eu nutri um certo preconceito contra faculdades particulares, por que todo mundo passa no vestibular de uma faculdade particular, o reitor é sempre um gordo cretino e mercenário, os professores são despreparados, se consegue nota com qualquer bolo de notas de 100 reais, etc... É preconceito, eu sei. E também sei que eu tô errado, por que eu aposto que não existe faculdade mais puxada que aquela que eu faço. É sério, é muito puxado o curso, cheio de atividades extracurriculares, trabalhos para serem feitos na sala, muitas contas de matemática e tal... No entanto, isso é bom, por que a minha imagem de faculdade, além da diversão com amigos universitários, é um lugar onde você tem tanto trabalho que nem dá tempo de fazer amizade, mas as pessoas são tão fodas que conseguem fazer amizades até no tempo livre escasso entre uma aula e outra.
E aí vêm o segundo ponto: Eu sou um zero à esquerda em relações sociais. Esse é o motivo de eu ter decepcionado as duas últimas garotas que ficaram a fim de mim (Aliás, as duas única na minha vida toda), é esse o motivo que me levou a criar uma penca de amigos imaginários, é esse o motivo que me fez escrever um livro e negociar tudo através da internet, é esse o motivo que faz com que o meu livro ainda não tenha se tornado um sucesso comercial, é esse o motivo que faz com que eu ainda não tenha um emprego em alguma loja maneira ou algum estúdio de tatuagem descolado, é esse o motivo por trás de toda as depressões da minha vida.
Eu não sei me comunicar. Eu não sei me relacionar.
E eu queria que fosse diferente, queria mesmo. De vez em quando, levanto de manhã e digo pra mim mesmo no espelho: "Hoje eu vou ser diferente" aí chega na hora H e eu desisto, não falo com ninguém, entro em depressão, fico beijando o travesseiro enquanto escuto música lo-fi triste ao celular e aí, minutos antes de ir dormir, me olho no espelho e digo pra mim mesmo tentando me convencer do que eu digo: "Nós vivemos sozinhos, nós morremos sozinhos, todo o resto é apenas uma ilusão."
Só que eu não me convenço 100% disso e acordo no dia seguinte pensando: "Hoje eu vou ser diferente" e tudo se repete de novo.
A vida é difícil galera e já dizia uma amiga minha, muito religiosa e radical ao mesmo tempo: "Por que Deus não em leva logo pro lado dele, eu adoraria isso!".
Eu também adoraria isso, por que viver é um saco.
E cada dia que passa eu me convenço cada vez mais da minah teoria de que nós só vivemos até os 12 anos, que é a época da real diversão, dos amigos de verdade, dos desenhos animados, das meninas serem nojentas, das disputas de bafo no pátio da escola e dos gibis da turma da Mônica na biblioteca da escola. Depois dos 12 anos, nós não vivemos mais, não contamos os anos progressivamente; mais 1, mais 2, mais 3 e sim regressivamente; menos 1 ano até o dia que eu morrer, menos 2 anos até o dia que eu morrer, menos 3 anos até o dia que eu morrer...
A vida é foda.