segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dica cinematográfica: A fraternidade é vermelha

Eu recebi há alguns dias uma lista de filmes para assistir. Filmes clássicos e cult de um amigo que gosta muito de filmes cult.
O primeiro da lista era a "Trilogia das cores". São três filmes franceses baseados nas três cores da bandeira fancesa. "A liberdade é azul", "A igualdade é branca" e "A fraternidade é vermelha".
Já assisti os três, gostei de "A liberdade é azul " e de "A igualdade é branca", mas são todos meio chatos. Todos contém aquele característico tom melancólico do cimena europeu, que faz as pessoas se distanciarem.
No entanto, esse filme que indico a vocês, o último da trilogia, que baseia-se em tons vermelhos é um filme excepcional. Realmente um clássico e também é muito legal.
A história é envolvente e você não precisa se esforçar para acompanhar o filme, pois é muito gostoso de assistir, além é claro da atris principal, que é um colírio para os olhos.
Conta a história de Valentine, uma estudante que também trabalha como modelo. Quando ela está voltando de uma sessão de fotos, atropela uma cachorra, que tem o endereço de seu dono na coleira. Valentine decide devolver a cachorra, mas o dono não a quer mais e por isso Valentine fica com o cão. Ela descobre que a cachorra está prenha e logo vai parir alguns filhotinhos e quando a cachorra foge da coleira e vai até a casa de seu dono original, Valentina revela ao homem que a cachorra terá filhotes. Logo, ela também descobre que o passatempo do dono original da cachorra é ouvir as conversas que seus vizinhos têm ao telefone e tentar adivinhar o quer acontecerá com a vida deles.
Aos poucos começa a se desenvolver uma amizade entre os dois, ao mesmo tempo que Valentine vai descobrindo que seu namorado não está tão afim dela como ela imaginava.
Enfim, é um filme gostoso de se assistir. Ele aborda como tema principal a fraternidade e talvez seja por isso que eu tenha gostado mais desse filme do que dos outros da trilogia das cores.
Eu recomendo a todos que quiserem se aventurar no cinema francês e passar o tempo em uma tarde chuvosa e melancólica qualquer.