domingo, 27 de outubro de 2013

Dica televisiva: Kino no Tabi

Kino no Tabi é um anime de 2003, que conta a história de Kino, uma viajante que pilota uma motorrad falante chamada Hermes. O único objetivo de Kino é viajar pelo mundo, afim de conhecer todos os países.
Essa é a premissa do anime, mas não pense que Kino vive no mesmo mundo que o nosso. No mundo de Kino, países estão mais para feudos, pois são pequenos, além da história parecer se passar numa espécie de mundo pós-apocalíptico, onde os países nãos e comunicam com os outros e a informação demora para correr, a não ser entre os viajantes, já que Kino sempre fala que outros viajantes conheceram tal país e recomendaram, ou não, ela passar por ele.
Com uma premissa simples o anime não parece ser grande coisa, mas surpreende em alguns episódios, mais especificamente os últimos, onde Kino conhece países que fazem você sentir uma pontada de tristeza no coração, com histórias realmente cativantes.
Em cada país que Kino passa, ela se esforça para conhecer a história desse país, seus costumes e origens, mas ela nem sempre consegue tirar uma conclusão, se gostou ou não do que viu.
Quanto à parte técnica, esse anime pode assustar os desavisados, mas já digo, é de 2003, ou seja, a qualidade é ruim, a imagem não é boa, nem a animação, mas isso é algo que você se acostuma e a concentração acaba voltada às histórias.
Com uma pegada mais filosófico, Kino no Tabi pode cansar muita gente, mesmo contando com apenas 13 episódios, mas você não vai se arrepender se resolver se arriscar a assistir esse anime antigo, que pode te surpreender com as histórias contadas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dica musical: "Too weird to live, too rare to die!" do Panic! At The Disco

O Panic! At The Disco lançou um novo CD após o péssimo "Vices and virtues" e dessa vez a banda se tornou completamente uma banda pop e nem é necessário chamá-la de Panic! At The Disco, por que poderia ser apenas um projeto solo do Brandon e o CD continuaria igual.
Aliás, do Panic! mesmo só o primeiro CD, por que nem o segundo, ainda contando com a formação original salva.
Após um ótimo primeiro CD, um ruim segundo CD, tentando mudar a sonoridade, uma quebra no grupo, diminuindo pela metade seus integrante e um péssimo terceiro CD, com uma levada pop melódica, perdida e forçada, o Panic! volta com um CD que é capaz de agradar os ouvidos.
Não é um CD como o primeiro, uma obra-prima, algo inédito e revitalizante, muito pelo contrário, é um CD pop, mas o que salva nesse CD é que o Panic! decidiu assumir com tudo esse gênero e deixou de lado as ambições, os vocais exagerados (que funcionaram no primeiro CD, mas se perderam nos outros), a temática teatral que já não dava certo desde o segundo CD, assumindo uma posição neutra no mundo da música, sendo apenas um duo pop.
Mas não um pop ruim e meloso, um pop dançante, agitado, cheio de toques eletrônicos, o que os aproxima ainda mais da música eletrônica do que suas origens musicais, fazendo desse CD algo gostoso de ouvir. Um pop legal, que te deixa com vontade de dançar, fácil de ouvir.
As letras são bem inspiradas, com boas linhas, bem montadas. As melodias, bem arranjadas, como eu já disse dançantes e eletrônicas. Tudo isso faz com que esse CD seja digno de ser indicado para qualquer um ouvir, por que é um bom CD.
No entanto, para gostar desse CD é necessário esquecer o que o Panic! já foi um dia. Ouvindo as músicas do primeiro CD não tem como não se desapontar sabendo que tanto talento acabou se transformando num pop feijão com arroz.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Dica musical: "Young New England" do Transit

Transit é uma banda estadunidense de pop punk formada em 2006, ativa até hoje.
Young New England é o terceiro CD deles e o primeiro que eu escuto.
Apesar de ser uma banda pop punk, mais pelo fato de estarem na Rise Records, gravadora que lança bandas mais pop punk ou hardcore, a sonoridade deles é mais puxada para o alternativo indie, com boas linhas de baixo, uso constante de materiais acústicos, como violões e partes de suas canções cantadas por todos os integrantes sem um som sequer, dando aquela sensação de um grupo de pessoas cantando num estúdio fechado, sozinhos.
Eu gostei do som deles por ser bem melódico, com uma levada animada e até um pouco nostálgica, abusando daquela boa e velha energia juvenil que impera nas bandas atuais, principalmente aquelas da Rise Records que são voltadas ao pop punk.
O álbum é animado, te deixa com vontade de dançar e cantar as músicas junto com o vocalista e levantam o seu astral.
Enfim, escutem as 13 faixas de "Young New England" e me diga o que achou nos comentários.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Por que bandas não devem mudar?

Ou melhor, por que bandas não deveriam mudar tanto? Musicalmente falando claro.
Para ilustrar esse post nada melhor do que a banda que mais muda seu estilo musical da atualidade, os malditos Arctic Monkeys.
Tudo começou quando essa banda começou a tocar seu rock sujo, desapegado e post-punk lá nos subúrbios de Sheffield, Inglaterra.
Em poucos meses viraram uma sensação entre os jovens do mundo inteiro que cantavam "Fluorescent Adolescent" com seus amigos em festas ou "When the sun goes down" enquanto andavam de bicicleta, assistindo a um belíssimo pôr-do-sol.
Mas, anos depois, eles decidem lançar Humbug, um CD difícil de ouvir, com uma mudança drástica não só no visual da banda, mas nas músicas também.
Muitos fãs deixaram de ser fãs dessa banda e outros começaram a gritar aos quatro cantos do mundo: "Eles cresceram, amadureceram e mudaram! É isso que as pessoas fazem!"
Se só isso não bastasse, a mídia especializada também adotou o mesmo bordão e não bastou muito tempo para que todas as bandas do mundo começassem a pensar assim e decidirem mudar drasticamente seus estilos musicais, entrando numa odiável onda de experimentalismo barato de onde saem algumas coisas boas, mas quando você está começando a curtir o novo som da banda, eles mudam de novo e de novo e de novo e assim sucessivamente.
Falo isso por que essa semana saiu um novo CD do Best Coast, um EP com 7 músicas. Para quem não conhece, o Best Coast é uma dupla californiana que tinha uma sonoridade rock com uma pegada mais noise e junto com bandas como Wavves eles criaram uma onda de noise-rock muito legal.
No entanto, o segundo CD da banda já não era assim, não tinha mais aquela pegada noise, com aparelhos lo-fi, eles conseguiram arcar com uma produção melhor e lançaram um CD totalmente diferente do primeiro, com uma levada mais nostálgica e melódica. O interessante é que isso funcionou! O som ficou legal e divertido de ouvir.
Mas com esse novo EP, eles chegaram a um meio termo ruim entre o primeiro e o segundo, com músicas longas, cansativas, partes lo-fi, partes hi-fi, partes nostálgicas, partes dançantes non-sense. Enfim, uma bagunça chata de se escutar.
Com isso eles levantaram uma pergunta que todos se perguntam: "Por que bandas devem mudar?"
O consenso atual é de que bandas devem mudar, por que seus integrantes amadurecem e mudam. Sim, as pessoas mudam, não há problema nisso, no entanto, por que mudar tão radicalmente o estilo musical?
Por que mudar de noise-rock/lo fi music para pop-rock melódico e cansativo? Ou um indie-rock sentimental?
Bandas como The Black Keys sempre foram blues-rock e ninguém nunca se enjoou deles, muito pelo contrário, apenas gostam ainda mais deles.
Claro que há uma enorme diferença entre o primeiro e o último CD da banda, mas essa diferença está apenas na qualidade das músicas.
E aliás, é muito mais chato e ruim para a própria banda mudar do que se comprometer com um estilo musical, por que as bandas caem no experimentalismo barato, beirando a falta de criatividade, com letras e músicas cada vez mais simples, como é o caso de muitas bandas.
O problema não é na mudança da banda, mas na radicalidade adotada nessas bandas, aliás muitas deles mudam, mas continuam boas, como o Cage The Elephant, mas não é uma mudança radical, eu diria que nem é uma mudança, é uma melhora.
Melhora nas influências, na qualidade sonora, nas letras, mas sem nunca abandonar o estilo que eles se comprometem a tocar desde o primeiro CD, por que nenhuma banda começa do nada, simplesmente. Uma banda começa quando um grupo de amigos se reúne e decide tocar rock n' roll e eles deveriam tocar rock n' roll eternamente.
Por que rock n' roll é vida.
O que essas bandas que mudam drasticamente o estilo musical é negar a própria vida.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dica cinematográfica: A espuma dos dias

"A espuma dos dias" é um filme francês, que conta uma história de amor entre Collin e Chloé.
Mas não é apenas um filme de amor, um romance bobo, é um filme muito mais engraçado do que você pode pensar, um filme surrealista ao extremo, cheio de exageros, situações bizarras e diálogos malucos.
No filme, Collin decide se apaixonar e acaba se apaixonando por Chloé. Os dois se casam, mas logo ela descobre que tem uma doença incurável: Uma nenúfar está crescendo em seu pulmão.
A saúde dela vai se esvaindo, assim como o dinheiro de Collin, seus amigos e as cores do filme, que começa colorido, jovial, engraçado e vai perdendo o colorido aos poucos e quando você menos percebe já está em preto e branco, melancólico e, mesmo assim, engraçado.
Engraçado por que não há como não rir das situações bizarras, exageradas e amalucadas do filme.
Enfim, é um filme muito legal, com uma ótima fotografia e com uma abordagem interessante e ousada, afinal não é todo mundo que vai gostar de assistí-lo, até por que são mais de duas horas de um filme louco, bizarro e engraçado, mas nem tanto.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Dica musical: "Melophobia" do Cage The Elephant

Mudar é algo perigoso. No entanto é necessário.
Com artistas não é diferente. Você tem que assumir dois caminhos: O da mudança ou o da morte, por que só assim você será lembrado pelo estilo que assumiu.
No entanto, mudar é algo perigoso para artistas, por que eles podem cair no puro experimentalismo e nunca achar um estilo próprio ou então a mudança pode demonstrar o quão profissional esse artista é.
O Cage The Elephant sempre teve a intenção de ser uma banda de rock puro, com altas influências grunge, mas sem perder aquele fôlego que um bom e jovem rock n' roll pode te dar, acompanhando aquela raiva adolescente, os sonhos utópicos e o desejo de mudar o mundo.
Por dois CD's eles fizeram isso e fizeram rápido demais.
E talvez eles perceberam que tinham que mudar um pouco, dar uma variada, sacumé, né?
Eu não gosto disso, mas com o Cage The Elephant deu certo e eles assumiram um lado ainda mais alegre, animado e maduro, com novas sonoridades, influências e muita ousadia, afinal Melophobia não é um CD fácil de se ouvir, assim como os outros CD's da banda não são.
Mesmo assim é um CD muito bom, com aquela boa energia do Cage The Elephant, vocais ainda mais excitantes, até bagunçados, novos instrumentos musicais nas músicas, as boas e velhas guitarras distorcidas e o ótimo barulho, aquela anarquia gostosa que será transformada em ótimas apresentações ao vivo, que é o grande trunfo do Cage The Elphant.
Enfim, esse CD está masi que recomendado e concorre a um lugar na lista de melhores do ano.

domingo, 20 de outubro de 2013

Dica literária: Saga

Saga é uma HQ de sci-fi da editora Image Comics, que se encontra, atualmente, no 14º volume ou algo assim.
Ela conta a história de um casal alienígena de raças diferentes, que disputam uma guerra intergalática e por esse motivo, os dois não deveriam ter se envolvido, mas não só tem um affair juntos, como também têm uma filha. Por essas e outros, os dois decidem fugir, sem destino, apenas para proteger sua filha.
Essa história é escrita por Brian K. Vaughan, um renomado escritor de HQ's que escreveu a ótima (ou não) Y: The Last Man, no entanto, ele também é conhecido por fazer finais horríveis, então você nunca pode esperar algo de bom vindo das HQ's dele.
Mesmo assim, vale a pena por que ele escreve muito bem, é só notar as falas, com termos fantasiosos brilhantes e tiradas inteligentes, além dele ser muito bom ao escrever sci-fi, um gênio do gênero.
Sem contar a arte de Fiona Staples, que não é uma coisa de outro mundo, mas é muito boa, principalmente por que ela faz tudo através de meios digitais, então ela se encaixa perfeitamente numa tela de pc ou numa revista, com ótimas cores e efeitos incríveis.
A HQ ainda está em publicação e eu geralmente não indico HQ's em andamento, por que não dá pra se avaliar uma obra-prima por um pedaço, devemos avaliar o todo. Saga não é uma obra-prima, mas é uma ótima HQ, com uma história cativante e arte chamativa.
Vale a pena ler, por enquanto.

Dica cinematográfica: Meu malvado favorito 2

Assisti o Meu Malvado Favorito 2.
É um filme legal, o primeiro, mas o segundo, como todo filme que não deveria ser uma continuação e acaba virando uma continuação devido ao sucesso, perde um pouco da graça do primeiro.
Aquela coisa de transformar o vilão no personagem principal, fazê-lo ganhar fé no mundo, esperança nas pessoas e tal, através de suas filhas adotivas foi algo bem legal no primeiro, uma inovação que não se via há muito tempo nos cinemas.
No entanto, no segundo, o Gru já não é malvadão, já não tem mais tanta graça, como aquele seu amigo que sempre te faz rir, mas que acaba se rendendo às responsabilidades da vida e deixa de ser o engraçadão da turma. Sendo assim, os momentos engraçados caem pra cima dos minions, que só fazem crianças rirem mesmo.
Sem contar a chatice que é colocar uma das filhas do Gru para se apaixonar pelo bonitão e depois levar um fora e o garoto nem aparece mais no filme. Totalmente inútil e sem-graça, por que? Só pro Gru dizer que meninos não prestam.
Mesmo assim, o filme traz uma mensagem interessante: A de uma família completa, com pai e mãe e como cada um é importante para a criação das crianças.
Algo raríssimo de se ver num filme hoje em dia, mesmo que seja um filme para crianças e por esse motivo, o filme já merece ser indicado.

sábado, 19 de outubro de 2013

Dica cinematográfica: The way way back (2013)

Mais um filme do gênero "Coming-of-age" no blog.
Dessa vez, contando a história de um adolescente de 14 anos, que sai numa viagemd e verão com  seu padrasto idiota, a filha dele e sua mãe, após um anos do divórcio dos pais.
O filme começa com a pergunta feita pelo padrasto ao menino: "Numa escala de 0 à 10, quanto você se daria?"
O garoto recebe um três do padrasto.
E de certa forma, os momentos mais marcantes do filme se desenrolam com base nessa escala, baseada em cada um dos personagens, no quanto cada um acha que tiraria na escala, ou melhor, no quanto cada ums e valoriza.
E o garoto começa a perceber isso no momento em que arranja um emprego de verão num parque aquático, gerenciado por Owen, um extravagante homem de meia idade que não pensa duas vezes antes de fazer algo e é deixado de forma implícita no filme que ele vê alguma espécie de potencial no garoto principal ou se vê no menino, quanto ele tinha 14 anos.
Enfim, esse filme é uma boa surpresa, com boas atuações, trilha sonora com bandas independentes, daquele jeito que todo mundo gosta, além de ser um draminha leve, na levada de "The Kings of Summer", "The art of getting by" e "Se enlouquecer não apaixone".


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dica cinematográfica: Ookami Kodomo no Ame to Yuki

Essa é uma história de amor dos pais por seus filhos.
Ookami Kodomo no Ame to Yuki é um filme japonês de animação de 2012, que conta a história de Hana, um estudante universitário que se apaixona por um lobisomem, mas não um lobisomem no estilo crepúsculo, um lobisomem que se transforma somente nas noites de lua cheia, mas que não perde a consciência e não a ataca.
Por se gostarem mutuamente, os dois decidem morar juntos e logo Hana engravida, duas vezes. Na segunda vez, Ookami sai para caçar um pássaro para fazer um ensopado para a mulher, assim como fizera na primeira gravidez, a fim de ajudá-la a recuperar as energias e tal. No entanto, ele acaba morrendo e à partir daí Hana têm que se virar para criar os dois filhos, mudando-se para outra casa e depois acompanhando o crescimento das suas crianças-lobo e também deixando-os seguir o caminho que eles quisessem escolher, como desejara seu marido.
Ookami Kodomo no Ame to Yuki é uma bela história, além de ser um ótimo filme, com uma ótima trilha sonora e uma animação soberba, muito bela, bem viva e que flui naturalmente, com leveza, do jeito como todo bom anime deveria ser.
O único ponto fraco é que a história corresponde à treze anos na história dos personagens e os acontecimentos do último ano são meio forçados e tornam o filme um pouco cansativo, no entanto isso não atrapalha o filme como um todo, que é muito bom.
Interessante que mesmo que o pai não estivesse presente, ele sempre marcou sua presença no filme e também na formação dos personagens, permeando todas as escolhas importantes que faziam.
Enfim, recomendo muito esse filme.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dica teelvisiva: Yojouhan Shinwa Taikei

Ou "The Tatami Galaxy" se você for estranho, é um anime de 2010, baseado em uma ligth novel de mesmo nome que conta a história de Watashi, um estudante do segundo ano da faculdade, que vive uma vida medíocre, imaginando se ele tivesse feito escolhas diferentes, tudo teria mudado.
Numa bela noite, ele se encontra com um misterioso homem, auto proclamado deus do matrimônio, que diz que ele estava destinado a ter uma relação amorosa com uma menina chamada Akashi e o único empecilho no caminho seria Ozu, seu amigo de faculdade.
À partir daí, Watashi fica preso num loop, onde ele sempre começa no primeiro dia da faculdade, escolhendo um clube diferente cada vez e terminando dois anos depois, com ele se achando um fracassado, convencido de que conhecer Ozu foi a pior coisa que já lhe acontecera e imaginando se ele tivesse escolhido outro clube, sua vida estaria melhor.
No entanto, a vida dele não melhora e no último episódio é feito uma descoberta que uma velha senhora do anime já o havia alertado, desde o primeiro episódio.
Yojouhan Shinwa Taikei é um desses animes que se preocupa mais com a arte do que com a história em si, mas que pelo fato de ser baseado em uma light novel acaba tenho uma história superior à muitos animes inspirados em mangás, o que é uma ótima coisa.
A light novel teria inspirado cinco episódios, os outros 6 episódios são livremente criados pelos roteiristas do estúdio Mad House.
Com ótimas colagens, texturas, patterns, characters designs e uma animação leve e fluída, Yojouhan Shinwa Taikei é um colírio para os olhos, além de contar com uma ótima trilha sonora.
A história pode ser confusa, e é, mas ao termino da série, tudo é esclarecido, as respostas são dadas e o telespectador fica satisfeito e contente com o final.
Recomendado: Yojouhan Shinwa Taikei.

sábado, 12 de outubro de 2013

Dica cinematográfica: Dragon Ball Z: Battle of Gods

Dragon Ball Z: Battle of Gods é mais um filme inspirado na série de mangá Dragon Ball, criado em 2013, 17 anos depois do último filme ser lançado nos cinemas japoneses.
O filme conta a história de Grand Bills, o deus da destruição e seu plane de encontrar o deus super-sayajin, durante o dia do aniversário da Bulma.
Envolto em uma aura de mistério e super excitação por parte de todos que acompanhavam as aventuras de Goku e companhia, seja na Band ou na TV Globinho no final dos anos 90 e anos 2000, esse filme chega para matar a saudade de muitos fãs e encher de lágrimas nostálgicas os olhos de todos os fãs desse incrível anime.
Obviamente não dá pra esperar um filme a-lá-Hollywood, com uma super história e tal, até por que todo o filme corre bem rápido, o que dá a impressão dele não ter sido bem planejado, mas o caso é que todos os filmes de anime são assim.
Sem contar que só de ver novamente esses heróis nas telonas já um deleite para os olhos, além das cenas de batalha que são muito bem feitas, cheia de detalhes e as inovações tecnológicas que só acrescentam qualidade ao filme.
Não é à toa o comentário de alguns fãs dizendo que esse é o melhor filme do ano (por que é), além do fato de ter sido o mais aguardado.
Enfim, recomendo demais DBZ:Battle of Gods, além de qualificá-lo com o selo "Super Nova", a estrela máxima desse blog, representando os filmes, as músicas, as séries e os livros que viraram lendas, que deixaram de ser simples elementos de entretenimento e entraram para a história, para os nossos corações e para a vida.
DBZ é vida!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dica cinematográfica: Se7en

Se7en é um filme dos anos 90, muito aclamado pela crítica, que conta a história de um detetive inexperiente e um em vias da aposentadoria, envolvidos no caso de um serial killer que mata de 7 formas diferentes, baseado nos pecados capitais.
Esse filme é tido como "um dos filmes mais assustadores da história", mas não faz jus ao título.
Calma, eu não vou falar mal dele, afinal nesse blog não se fala mal de nada, se não o título das postagens não seriam dicas, com raras exceções.
Esse é um bom filme, mas não chega a ser assustador, é um suspense muito bem montado, com ótimas provocações e atuações, além de uma história soberba.
No entanto, esse filme, desde o começo aponta para algo, ele quer mostrar, falar ou provar alguma coisa, incluindo temas filosóficos e questões que a humanidade nunca foi capaz de responder ou que mudam suas respostas com o passar das eras, nota-se a referência à livros antigos da Idade Medieval a livros modernos do século passado, lembrando que esse filme também é do século passado. Com tantas referências e colocando em cheque questões sem resposta ou com respostas não satisfatórias, o final não poderia ser diferente.
O final não responde a nada. Na verdade, esse filme tem um típico final "WTF?", mas não um final que deixa com raiva e confuso, mas um final que faz você pensar "Por que? Pra quê? Como?" incessantemente, até que você percebe que não vale a pena.
Algumas coisas simplesmente devem ser deixadas de lado.
E ao mesmo tempo que o filme não responde a nenhuma das questões filosóficas postas em cheque, você percebe que há uma certa genialidade no roteiro. Ao final do filme você não sabe quem realmente venceu... Não sabe se foram os vilões ou os mocinhos, se foi o bem ou mal.
Se você está passando por uma crise existencial não assista esse filme, mas se você está de bem com suas crenças, com seu estilo de vida, sua vida e sua visão de mundo, assista à "Se7en", por que vale muito a pena.