terça-feira, 28 de abril de 2015

Dica gamística: "Pokémon Rumble World"

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A Nintendo finalmente começou a acertar na mosca com os seus lançamentos gratuitos de jogos e nos presentou com o ótimo “Pokémon Rumble World”, que eu estou adorando.

“Pokémon Rumble World” é o quarto jogo da série Rumble, dentro da franquia Pokémon e te coloca no comando de “brinquedos” de Pokémon com vida e não exatamente de pokémons. Neste novo jogo, temos a nossa disposição todos os 719 pokémon lançados até agora, assim como as mega-evoluções e as versões primárias de Kyogre e Groudon.

Infelizmente, este é um jogo freemium, ou seja, é gratuito, mas para aproveitá-lo ao máximo você deve fazer comprar dentro dele. No entanto, isso não chega a ser um empecilho muito grande, por que você consegue prosseguir no jogo sem as famigeradas micro-transações, mesmo que de forma um pouco mais lenta.

O jogo se passa no “Reino dos Brinquedos”, onde o rei sauda o seu Mii. Com inveja de um mago que tem 10 pokémon brinquedos, o rei te dá um Pikachu, para que você comece a sua jornada em busca de superar o mago. Seu Mii sai em um balão de ar quente para outra ilha, onde você poderá derrotar outros Pokémon Brinquedos e adicioná-los ao seu time, assim eles podem batalhar ao seu lado.

Para quem vem de jogos pokémon clássicos, como eu, esse jogo representa um choque, no início. Afinal as batalhas não acontecem por turnos, sendo muito mais frenéticas, os pokémon não ganham níveis, nem novos ataques ou evoluem e você se verá obrigado a abandonar belíssimos pokémon, como o Treecko por um insensato Cleflable, se ele ter um poder maior.

Aliás, esse medida de poder pode enganar também, por que parece ser fácil compreendê-la, mas o poder real de um pokémon brinquedo depende de outros fatores também, como o ataque agregado a ele e as habilidades especiais, que podem fazer um golpe ruim ser extremamente útil e um golpe bom ser extremamente inútil.

O começo do jogo, até pelo fato de ser freemium, é bem enfadonho, com poucas possibilidades de avançar no jogo (as missões são oferecidas diariamente pelo rei, mas são rápidas e os balões devem ser comprados com Pokediamantes, que custa dinheiro de verdade e é escassa no jogo) mas devemos nos lembrar de que essa é versão da Nintendo dos jogos de celular, é um jogo casual, para ser jogado no ônibus para a escola, no metrô para o trabalho ou no intervalo entre palestas chatas da faculdade e não um jogo para se perder horas e horas.

E acredite, antes que você perceba, estará perdendo horas e horas nesse jogo frenético e divertido de Pokémon.

2 pontos e meio

sábado, 25 de abril de 2015

Dica gamística: "Real Racing 3"

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Aproveitando o lançamento de uma atualização para esse brilhantíssimo jogo da EA, vou fazer um post indicando-o para aqueles que gostam de bosn jogos de corrida no estilo arcade.

Real Racing é um jogo de corrida lançado em 2013, desenvolvido pelo Firemonkeys Studios, da Austrália e publicado pela EA como aplicativo para celular para iOS, Android e todo o resto que não importa. A jogabilidade é baseada nos jogos de corrida do tipo arcade que já se tornaram clássicos, em que o jogador tem que correr em várias pistas diferentes, representando fases, conseguindo mais pontos para liberar as próximas pistas e enfrentar oponentes mais poderosos.

Com o grande diferencial de que esse é um jogo moderno, então conta com alguns elementos de RPG e os já clássicos jogos de corridas mais recentes, como Need for Speed, por exemplo.

Em Real Racing 3, o jogador começa com um Nissan Silvia S15, o que, para o jogo, é um carro bem bosta, mas o suficiente para ganhar as suas primeiras corridas, desbloquear novas fases, ganhar um dinheirinho bacana e comprar um carro melhor. Como num RPG clássico, o começo é sempre bem difícil e você vai ter que correr na mesma fase algumas vezes para poder comprar novos carros ou mesmo atualizações para o seu próprio carro. E pegando um pouco de influência de jogos mais recentes, você não fica preso a um só tipo de corrida, você irá passar por fases cujo objetivo é ser o mais rápido numa volta ou circuito curto, ou você terá que “caçar” o oponente pela pista ou jogar contra o relógio.

Outro diferencial do jogo são os próprios carros, por que não? Afinal, eles são reais, ou pelo menos, baseados em carros reais, então nada de modelos ficticios que correm a 500 milhas por hora e parecem um batmóvel da Ferrari, aqui você correrá com carros que você pode ver a qualquer semáforo por aí, com certa dificuldade, mas verá.

As pistas também são baseadas em circuitos de corrida reais e não são muitas, mas esse defeito é encoberto pela variedade existente de “estilos” de fases, já mencionados, e também pelo layout delas, que muda conforme avançamos no jogo, abrindo novas curvas, caminhos alternativas, enfim, são as mesmas pistas, mas maiores e melhores.

Os defeitos são pequenos, porém marcantes no jogo. O principal é o fato de ser um freemium, tecnicamente é um jogo gratuito, mas ele tem um sistema de moedas de ouro dentro do jogo que só podem ser obtidas com dinheiro real ou com muita paciência do jogador, que ganha algumas de forma esporádica ao longo das partidas. Essas moedas não são tão importantes no começo do jogo, mas logo carros começam a valer moedas e você se vê obrigado a gastá-las, tornando a jogatina muito menos prazerosa.

Outro ponto negativo, mas que talvez não seja permanente é aconexão com internet, que tornou-se obrigatória com a nova atualização, mas se muitas pessoas se unirem contra essa barbaridade, então talvez poderemos jogar esse jogo a qualquer hora, em qualquer lugar.

Real Racing 3 é um jogo que eu venho jogando a algumas semanas (desde que troquei meu celular, por que o meu antigo é um porcaria e não rodava esse jogo) e posso dizer que ainda não enjoei e já quero voltar para as corridas, sendo um  ótimo passatempo para as horas vagas, apesar dos defeitos marcantes.

3 pontos

domingo, 12 de abril de 2015

Velozes e Furiosos 7 e uma senhora lição, ao cinema, de como fazer uma homenagem póstuma.

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Não dá para submeter "Velozes e Furiosos" à uma crítica séria. Os filmes da série, principalmente os últimos, entram naquela mesma categoria da qual fazem parte os filmes da Marvel, a série de filmes do Harry Potter, Jogos Vorazes, os Mercenários, ou seja, são filmes, tecnicamente, ruins (ou melhor, medianos, feijão com arroz, de fácil digestão, o famoso PG-13), mas que é impossível não gostar e a diversão (Clichê-mode: on) é garantida.


No entanto, este filme tem um ponto que se destaca, inclusive entre os filmes sérios, que é o seu final, a homenagem póstuma feita a Paul Walker, que não é só bem elaborada visualmente, é carregada com elementos metalinguísticos, que dão forma para os rumos que a série vai seguir daqui pra frente.


Só para constar, um momento de digressão válida, esse filme conta a história de Deckard Shaw, em busca de vingança após os acontecimentos do sexto filme. Para se colocar em pé de igualdade com o vilão, Dominic Torretto aceita a ajuda de Frank Petty, um misterioso milionário que promete ajudar Toretto em troca de um favor; recuperar um software de rastreamento digital elaborado por uma hacker, que está nas mãos de terroristas.


O filme é cheio de cenas de ação impossíveis, muita porradaria no estilo brucutu e plot twists extremamente previsíveis, sendo, na minha opinião, o filme mais "meh" da série, mas isso talvez por que eu estou ficando velho (e chato) demais para esse tipo de filme.


No entanto, o final do filme, aliado à história por trás dele, fazem essa película valer a pena.


A começar do fato do Paul Walker ter morrido. Tá certo que ele já havia gravado metade do filme quando morreu, mas ele teve que ser substituído pelos seus dois irmãos e uma ajudinha do CGI para reconstruir o seu rosto. Só que você não percebe isso em nenhum momento do filme. Além do jogo de câmeras, que esconde um pouco seu rosto, a tecnologia usada para recriar digitalmente seu rosto deve ter sido muito boa (cara) e ter dado um trabalhão para os editores. Apenas no final, fica claro que é CGI, mas só um olho mais atento percebe, por causa do brilho excessivo e tal. Um espectador menos atento não notaria isso, até por que toda a cena final é meio "fantasiosa" demais.


Por falar nela, vamos ao que faz todo o filme valer a pena. Apesar do diálogo clichê de Toretto, com frases sobre amizade, família e eternidade, vemos o carro de Dominic Toretto parar num cruzamento, diant de uma placa de PARE para deixar um outro carro tunado passar. Isso não é à toa. Uma das frases marcantes do filme é: "Agora não se trata mais de ser veloz". O nome oficial do filme em inglês ficou "Furious 7". Fica claro que esse é o fim da série "Velozes e Furiosos" nesta cena final. É a despedida oficial de Dominc Toretto não só para Paul Walker, mas também para os fãs da série.


Revisitando os filmes antigos da série, percebe-se a mudança extrema que a série mudou, desde os pontos mais notáveis, como gênero, até os pontos mais sutis de um filme, como a forma como a narrativa é guiada. O primeiro filme tratava-se de um filme perdido um limbo entre os filmes policiais, de suspense e corrida, contando com uma história até que complexa, mas que é bem "redondinho". O segundo filme também é um filme meio policial, meio corrida, mas que também é bem redondinho, na minha opinião o melhor da série. O terceiro também é bem redondinho, até o personagem do Han voltar mais tarde na série e confundir os fãs da série que não sabiam o que era um retcon, muito estiloso, com a melhor trilha sonora, mas muita gente não gostou no lançamento, por que era deslocado dos filmes da franquia (e a bem da verdade, ainda é deslocado, por que o sétimo filme volta à Tóquio por uns 2 minutos, só #xatiado). Daí pra frente, a série abraçou mesmo o termo "série", começaram a usar e abusar da ação, talvez pela influência que os filmes de super-herói e o próprio gênero "ação" está exercendo hoje em dia. Agora, nem vemos mais corridas, apenas carros velozes que servem e gancho para as cenas de ação, cada vez mais impossíveis. As diferenças são acertadas na base da porrada e não nos rachas ou drifts, enfim, adeus corridas, adeus "velozes".


Após a parada de Toretto, Brian aparece do seu lado, com seu carro tunado, algumas frases clichês, mas que funcionam se seguem e os carros acabam se dividindo, seguindo estradas diferentes, enquanto a tela vai ficando branca e a seguinte mensagem aparece: "Para Paul".


Simplesmente brilhante.


Eles poderiam ter terminado com uma voz em off dizendo que o filme era dedicado à memória de Paul Walker, com uma foto sua criança em preto em branco e as imagens de seus amigos no funeral, mas não. Eles terminaram de forma simples, singela e brilhante.


Sinceramente, eu não sei se aguento mais um filme de "Velozes e Furiosos", ou só "Furiosos", mas acabei saindo do cinema contente, satisfeito com o final que a série recebeu. Os personagens podem continuar, a tradução brasileira vai continuar sendo "velozes e furiosos", mas os fãs sabem que a série acabou, brilhantemente, com esse filme.


sábado, 11 de abril de 2015

Dica literária: "Vampiro Americano vol. 3"

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Mais uma dica de Vampiro Americano, dessa vez acompanhando o ambicioso volume 3 da série, com as melhores histórias até aqui, um brilhante artista convidado e será que o terceiro volume da série amarrou as pontas soltas do volume 2, nutrindo a minha expectativa?

Neste terceiro volume, a história se passa nos anos 40 e acompanhamos 3 histórias diferentes. A primeira, durando apenas um capítulo, uma one shot, desenhada por Danijel Zezelj, mostra a tragédia de Skinner Sweet em busca de uma parte do seu passado, encontrando figuras antigas do velho oeste e se despedindo de uma vez por todas de seu passado.

Na segunda história, Rafael Albuquerque volta às pranchetas e alcança o seu auge na série, contando a história de Pearl e Henry, já velho e sentindo um certo vazio interior, afinal, ele fica cada vez mais velho, enquanto que Pearl continua a mesma garota, jovem e bonita, com um gritante instinto assassino dentro de si. Dessa vez, Henry se une com os Vassalos da Estrela da Manhã para uma missão secreta junto com os aliados em direção à uma ilha próxima ao Japão, onde vive uma espécie nunca antes de vampiros, um mal que nem mesmo Skinner Sweet pode deter.

Na terceira história, desenhada pelo brilhante Sean Murphy, acompanhamos Felicia Book e o ex-cherife Cash McCogan numa missão em Bucareste, no meio de nazistas, para se encontrar com um cientista que diz ter encontrado a cura para o vampirismo, mas antes eles terão que se virar com os inimigos, que se já não bastasse serem nazistas, também são vampiros.

Este é o melhor volume de “Vampiro Americano”, sem dúvida. Tudo, da história à arte, alcança o seu auge nessas três histórias.

A narrativa evolui muito, Scott Snyder definitivamente trabalha com mais calma nesse volume para contar uma história coesa, sem deixar pontas soltas e muito convincente, apesar de muitos momentos clichês esquecíveis entre os seus casais de personagens. Aqui nós não só acompanhamos as aventuras dos personagens mais carismáticos da história, como também conhecemos um pouco mais do mito do vampiro que ele criou para essa série, cheio de referências histórias, buscando inspiração em diversas mitologias antigas e assumindo uma postura um pouco didática, mas na medida certa para não ser chata.

Já Rafael Albuquerque alcança o seu auge em questão de arte, fazendo desenhos realmente inspirados e inspiradores. Todas as capas dos capítulos que ele desenha foram um enorme painel capaz de contar a história por si só e o modo como ele desenha os vampiros nesse volume são realmente perturbadores, dignos de um filme gore daqueles bem sanguinolentos mesmo.

E o que dizer dos convidados especiais? Danijel Zezelj eu não conhecia, mas fez um ótimo trabalho aqui e Sean Murphy é um mestre dos quadrinhos, criando uma arte que é capaz de falar por si só, utilizando tudo, da posição dos painéis ao enquadramento dos seus personaqens para auxiliar na narrativa.

Infelizmente, o volume 3 de Vampiro Americano não retoma nenhum ponto do volume 2, tirando alguns pontos inerentes aos personagens recorrentes da série, ele não fecha nenhuma ponta solta do volume 2, muito pelo contrário, apenas reforça uma delas, deixando espaço para os próximos volumes da série e que tomara que venham logo.

4 pontos e meio

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dica literária: "Vampiro Americano vol. 2"

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Continuando os posts sobre essa série incrível, vamos prosseguir hoje para o volume 2 de Vampiro Americano.

A história pula uam década e estamos nos anos 30, um pouco depois da Grande Depressão de 29 e todo o Estados Unidos estava sentindo ainda os efeitos colaterais da crise, a não ser na cidade de Las Vegas, que parece ser o futuro do país, uma terra cheia de oportunidades e esperanças, movidas pela construção da represa Hoover (eu acho), que iria distribuir água para todo o deserto. Nascido em Las Vegas, vive o cherife Cash, que acaba se envolvendo com o grupo Vassalos da Estrela da Manhã, um grupo secreto de caçadores de vampiros, seguindo os rastros de Skinner Sweet, que virou cafetão em Las Vegas e a suspeita de que um membro das mais antigas espécies de vampiros vive na cidade.

Na segunda saga da série contida neste volume, acompanhamos a vida de Pearl Jones e seu namorado, Henry, vivendo em uma cabana numa área quase abandonada, tendo um primeiro contato com os Vassalos da Estrela da Manhã, enfrentando outros vampiros, enquanto uma personagem que parecia ter morrido no primeiro volume volta, mas dessa vez como vampira e com sede de vingança.

Nesse volume somos apresentados à uma nova década, novos personagens, mas todos eles ligados ao primeiro vampiro americano, de uma forma ou de outra. Seja com o segundo vampiro americano (Pearl Jones), seja procurando vingança (Felicia Book) ou simplesmente pelo contato hostil que mantém com ele (cherife Cash), criando uma árvore de personagens que se tornarão recorrentes na série, interligados por laços tênues, respeitando ainda a linha cronológica da série, que a cada volume, avança uma década.

Dessa vez, a série conta como convidado especial Mateus Santolouco, outro artista brasileiro, responsável por desenhar os quadrinhos que mostram o passado de Cash, dono de um traço muito bonito, cheio de sombras, utilizando muita tinta mesmo, claramente influenciado pelos quadrinhos mais antigos como Tex, por exemplo. Sendo até mais bonito que os traços de Rafael Albuquerque, que continua um monstro na arte do livro.

Quanto à narrativa, nesse volume acompanhamos duas histórias e que não parecem terem sido feitas com tanta urgência, em parte por que há menos história para se contar e em parte, por que só o Scott Snyder escreveu, tendo mais espaço para contar o que queria. A ambientação continua muito boa, crédito tanto para o artista, que enche os quadros de detalhes que reforçam a identificação visual, quanto para o escritor, que insere dados e fatos históricos, sem parecer didático demais.

O volume 2 de Vampiro Americano também é um livro mais curto que o seu antecessor, recebendo um tratamento mais especial da editora brasileira, que inseriu muitos extras, além dos característicos esboços de capas e estudo de personagens, temos também uma entrevista com o Rafael Albuquerque, que explica um pouco do processo de criação de Vampiro Americano (aqui ele já havia se tornado co-criador da série, não só o desenhista).

O livro deixa uma ponta solta no final, que apenas aumentou a minha expectativa para o próximo volume, mas se essa expectativa foi nutrida, isso é algo para outro post, por enquanto, contenham-se com essa notinha merecida a “Vampiro Americano” vol. 2.

4 pontos

domingo, 5 de abril de 2015

Dica literária: "Vampiro Americano vol.1"

vampiro-vol-1"Vampiro Americano" é uma graphic novel criada por Scott Snyder e Rafael Albuquerque para o selo Vertigo da DC comics, considerado um clássico contemporâneo e uma das minhas HQ's favoritas de todos os tempos.

A graphic novel conta a história de dois pontos de vista diferentes, a primeira, escrita por Scott Snyder conta a história de Pearl Jones, uma aspirante a atriz do cinema mudo nos anos 20, moradora de Los Angeles e que descobre que o mundo de Hollywood é muito mais sombrio do que ela poderia imaginar, dominado por vampiros antigos da Europa. Em uma festa, ela é feita prisioneira e é quase morta, sendo salva por Skyner Sweet, um notório fora da lei do velho Oeste e que está na cidade em busca de vingança. Skyner também é conhecido entre os círculos obscuros de vampiros como o primeiro vampiro americano. Juntos, os dois buscam vingança contra os chefões vampiros de Hollywood.

O segundo ponto de vista, contado por Stephen King conta a história de como Skyner Sweet se tornou o primeiro vampiro americano, depois de ser capturado pelo chefe de polícia Book.

Neste mesmo volume ainda acompanhamos a tragetória de Sweet em busca de vingança contra os oficiais de polícia que o capturaram.

"Vampiro Americano" não é um clássico contemporâneo à toa, a história é muito boa, apesar de parecer ser contada com uma certa urgência, o que não dá tanto espaço para ela "respirar", mas isso é típico de HQ's e temos que aceitar.

A ambientação ocorre em diversos momentos da história americano e os desenhos são muito detalhista neste sentido, coisa do Scott Snyder, que de acordo com Rafael Albuquerque envia tudo quanto é referência para ele usar como inspiração em seus desenhos.

Desenhos muito bons por sinal. O traço é muito bom, algumas imagens são realmente perturbadoras e quando ele decidiu usar um traço aquarelado ao desenhar para Stephen King, seus desenhos ficaram ainda mais belos.

A edição da Panini ficou muito boa, contando com extras muito interessantes e que fazem você se orgulhar de ter em casa.

Vampiro Americano é uma das minhas obras favoritas e só recentemente terminei de ler o terceiro volume e me senti mal por não ter indicado ele ainda, portanto espere mais dicas no futuro.

4 pontos