sexta-feira, 28 de abril de 2017

Dica televisiva: "Hora do Rush" (2016)

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Hoje irei indicar o que foi, para mim, a melhor série do ano passado, mas falhei miseravelmente em inclui-la na minha lista de melhores do ano de 2016.

“Hora do Rush” reconta a história da melhor trilogia de comédia de ação que já existiu, “A hora do Rush” com os mestres Jackie Chan e Chris Tucker estralando-a. Nela, um policial de Hong Kong vai para os EUA numa missão e acaba conhecendo um policial da Polícia de Los Angeles e juntos solucionam um caso delicado de diplomacia. Isso é a premissa do primeiro filme, mas na série torna-se o primeiro episódio e logo após isso, acompanhamos Lee e o agente Carter trabalhando juntos em Los Angeles, enfrentando um inimigo diferente a cada episódio, mas com uma organização criminosa chinesa por trás de vários acontecimentos da série, além de um drama familiar envolvendo o Lee.

Como o primeiro episódio é, basicamente, o primeiro filme contado em 50 minutos é de se imaginar que a série parece, num primeiro momento, apressada e rasa, de fato, acaba sendo, pois os personagens denotam uma profundidade muito grande para ser explorada em tão pouco tempo. Isso é uma falha tremenda e deve ter sido o motivo principal para afastar os espectadores da série logo de início.

No entanto, os episódios seguintes consertam isso. Infelizmente não há mais espaço para um aprofundamento sério do passado dos personagens nos episódios posteriores da série, mas há espaço para a inclusão de novos personagens, como o primo do agente Carter e a cientista do laboratório de análises criminais da polícia de Los Angeles.

Com isso, a série foi criando um universo rico de personagens, personalidade e estilo que fez compensar o primeiro episódio, que, vale salientar, não é ruim, mas deixa a desejar na questão de ritmo.

Outro problema da série são os efeitos especiais, mas isso é normal. Acontece que os filmes “A Hora do Rush” são excelentes na questão de efeitos práticos, as cenas de luta são magistrais, os tiros são incríveis e as explosões tiram o fôlego, enquanto que a série se baseia muito nos efeitos especiais de computador mesmo.

Pra compensar, o ritmo da série foi melhorando conforme os episódios foram passando, provavelmente por que os atores foram ganhando mais entrosamento. A ambientação ficou fantástica, a trilha sonora é deliciosa e as piadas são hilárias.

Infelizmente,  “A Hora do Rush” (a série) foi cancelada, mas os poucos episódios que sobraram pra contar história estão eternizados na internet (e no meu HD), prontos para fazer dessa série um cult eterno, cheio de falhas, sim, mas legal ainda assim.

3 pontos e meio