segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Dica musical: "Dysnomia" do Dawn of Midi

"Disnomya" por Dawn of Midi, ou DOM se você preferir é um CD difícil de ser classificado.
Confesso que não conhecia a banda até ouvir esse excelente trabalho de estúdio, mas estou certo de que Dawn of Midi é uma banda difícil de se classificar.
Pra começar, eles tocam um estilo musical pouco difundido hoje em dia... o excelentíssimo Jazz, meus senhores e senhoras.
Por si só isso já é uma surpresa, mas eles não se atem ao jazz comum que nós vemos em filmes antigos, com uma cantora com voz potente na frente e uns caras atrás ou um trompetista agraciando os seus ouvidos com seus solos maravilhosamente bem elaborados.
Dawn of Midi resolve modelar o jazz a sua forma, criando uma mistura de influências musicais e ousadia artística que fica difícil de entender a que eles querem realmente pertencer.
Tem indie aí, tem pop, tem uma certa sensação claustrofóbica de bandas rock de garagem, mas ainda assim é jazz.
Tudo isso se mistura em suas influências e transparece sobre as músicas.
A capa do disco já é um convite à uma experiência sonora diferente, nova, ousada... atraente.
Se eu não me engano, fazem parte do Dawn of Midi três amigos, todos eles são descendentes de árabes (repito, se não estou enganado), o que é só uma curiosidade, mas o fato de serem só três caras, um tocando contra baixo, outro na percussão e o último no teclado impressiona, por que não parece uma combinação normal, a não ser que você toque jazz, mas no caso, não parece normal, por que o estilo não é um jazz simplório, fácil, arroz-com-feijão, típico de filmes antigos.
É um jazz novo, que se revitaliza com as influências claras e a usabilidade de novos recursos, como por exemplo, samples eletrônicos, fades, enfim... Coisas novas no mundo musical.
Portanto, escutem Dawn of Midi, talvez você não engula na primeira vez, mas ouça de novo, dessa vez deitado na cama, de madrugada, enquanto chove lá fora e se mesmo assim você não gostar, ouça mais uma vez, bem alto, enquanto você admira a excitante vida sexual dos caramujos de jardim.
Dawn of Midi é pra qualquer momento.


domingo, 29 de setembro de 2013

Dica cinematográfica: Truque de mestre

Truque de mestre é um filme policial/investigação/ação do tipo que eu gosto.
Esse filme conta a história de um grupo de mágicos, que são unidos por alguma razão misteriosa por um milionário, mas que começam a fazer truques exagerados demais, como, por exemplo, roubar um banco.
Eu gosto desse tipo de filme, por que é interessante ver investigações, saber como é entrar dentro de mentes espertas e estar sempre um passo à frente. É algo excitante de se ver.
Como todo filme desse gênero, essa história tem que ter reviravoltas e a maioria delas se encontram no meio das mágicas em que eles apresentam e o telespectador fica sempre querendo saber.
Interessante também é o fato de que essa história foi feita para dividir opiniões. Alguns irão ficar do lado dos policais, outros irão querer ficar do lado dos mágicos pilantras.
No entanto, o final, até um pouco confuso e arrastado, deixa todos com uma pulga atrás da orelha e você já não sabe mais quem você gosta e quem você não gosta.
Mesmo assim, é um bom filme para se divertir e abrir a sua mente.


sábado, 28 de setembro de 2013

Dica cinematográfica: The Kings of Summer

Hoje uma dica cinematográfica de um filme recente.
O nome do filme é "The Kings of Summer" e conta a história de Joe Toy, uma garoto de 15 anos (acho), que não aguenta mais viver sozinho com seu pai autoritário. Sua mãe falecera e sua irmã faz faculdade em outra cidade. Quando seu amigo Patrick briga com os pais, que não são ruins, mas parecem insistir em parecer uns bobocas, os dois decidem se mudar para uma floresta. Junto com o esquisitão da escola, Biaggio, os meninos aprendem a arranjar sua própria comida, abrigo, a se proteger dos perigos da selva e a crescer também, mesmo que inesperadamente.
Quando eu vi os comentários desse filme fiquei animado e ao assisti-lo fiquei com a impressão de que os elogios não são exagerados.
No começo fiquei meio receoso de como esse filme se desenvolveria, mas só por que eu achava que seria mais uma história de adolescentes, com problemas para encarar as responsabilidades que começam a vir no final da adolescência e com um final trágico.
Eu não sabia que se tratava de uma comédia dramática, com um clima juvenil gostoso, um pouco nostálgico, o que dá um tom realista ao filme, pois mesmo que os personagens não tenham conversas existenciais com finais silenciosos e sérios, você sente como se aquelas reações inesperadas (risadas e piadas bobas) fossem reais, por que esse seria o final de um conversa existencial com um amigo seu na adolescência.
Enfim, esse filme lança um novo olhar sobre o gênero "Coming-of-age", que é o gênero que engloba esses filmes de adolescentes no final da fase mais chata da vida. Um olhar bem-humorado, com toques trágicos, mas bem mais coerente com a realidade do que muitos filmes que vemos por aí.
Mais que recomendado.

 Agora vou começar um sistema de pontos para os filmes, séries, livros e músicas também. Cinco estrelas é ótimo e zero estrelas é o pior. O melhor é que aqueles filmes, séries, livros ou músicas que são bons mesmo eu não vou dar só cinco estrelas, eles terão uma qualificação superior que é uma surpresa por enquanto.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dica musical: "Mechanical Bull" do Kings of Leon

A volta dos que não foram.
Após muitas especulações obre um suposto fim de banda, um cancelamento de uma turnê e problemas pessoas, o Kings of Leon voltam com um delicioso album.
Mechanical Bull não é uma obra-prima, mas é aquilo que sempre gostamos de ouvir no Kings of Leon
: Canções feitas pra curtir!
Canções perfeitas para a noite, para se admirar o céu estrelado através dos vidros gelados de um ônibus chacolante, porém silencioso em seu interior. Músicas feitas para momentos.
Parece que é disso que esse álbum é feito: Momentos.
Cada música parece se enquadrar em algum momento da vida de seus compositores e por que não dos ouvintes?
Gostando ou não, você deveria ouvir esse CD... Quem sabe uma das músicas não se encaixa no momento em que você está?
De preferência escute esse CD de madrugada, deitado na cama, com os olhos virados para o céu noturno escuro, iluminado pela beleza dos raios lunares e ninguém mais te incomodando. Ninguém para te mandar abaixar o volume, ninguém para entrar no seu quarto no meio da contemplação musical, ninguém para te tirar esses momentos.
Por que afinal, é disso que se trata a vida: Momentos.

domingo, 15 de setembro de 2013

Dica cinematográfica: Túmulo dos vagalumes

Essa é a história mais triste de todos os tempos.
Seita é um adolescente cujo pai desapareceu. Setsuko é sua irmã mais nova. Os dois vivem no Japão no meio da segunda guerra mundial, vivendo em uma região litorânea, alvo frequente dos ataques aéreos. Em um desses ataques a mãe deles morre e a partir daí, os dois têm que aprender a se virar.
A primeira frase do filme é uma data: 21 de Setembro de 1945. Essa foi a data em que Seita morreu.
À partir daí a história é contada através de flashbacks do seu fantasma, que caminha junto com o da sua irmã.
Você já sabe que o filme vai ser horrível. Já sabe que o final dos dois.
No entanto, esse filme mostra que o pior de tudo não é a morte. A morte acaba sendo algo fácil de se conviver quando a conhece. É a fuga dela, a busca pela vida que é difícil, triste, árdua e horrível de verdade.
Já sabia que esse filme era triste, mas não tanto. Não esperava que ele fosse capaz de me fazer ter vontade de chorar.
E ainda é uma animação, conta com toda a maestria que só os japoneses têm de criar personagens animados tão vivos e cheios de personalidade que você fica com a sensação de que eles são reais.
E o fato de saber que eles não são reais pouco ajuda na hora de segurar as lágrimas.
Sério, é muito triste.
Toda a trajetória dos dois, a união deles, o esforço que o irmão faz para esconder a morte da mãe da irmã, a humilhação pela qual os dois passam, a fraqueza da menina perante tudo isso e até mesmo a impossiblidade de quem quer ajudá-los, mas não pode, por que são tempos de guerra e em tempos assim, achar uma simples flor no campo é difícil.
O final trágico dos dois é iminente e claro, mesmo se não estivesse implícito no começo do filme.
Assistir durante mais de uma hora e meia a tortura que é para os dois ter que lutar para conseguir se manter vivos e ainda sorrir a maior parte do tempo dói. Toca no fundo do seu coração e te faz pensar por horas e horas nessa história, mesmo após o filme já ter acabado.
Eu ainda não me recuperei.
E mesmo assim, após todo o sofrimento e as coisas ruins que eles tiveram que passar, a última cena mostra um vislumbre de que, afinal, o fim dessa história é feliz.
Afinal, eles finalmente estavam bem, mesmo que sem vida.

Dica cinematográfica: Man of steel

Eu gosto muito do Superman. Aliás só existem dois super-heróis que realmente me chamam a atenção e, se a grana sobrasse, eu seria mais fã, comprando um monte de hq's, camisetas, canecas e tals... Esses dois são o Batman e o Superman.
Não é por que eles são da DC não, é por que o pano de fundo da história de cada um me atrai mais do que nas outras histórias de super-heróis. Eles não são politizados como o X-Men (os quais eu nunca gostei muito por causa desse negócio de que todo mundo iria odiar pessoas com poderes e tals, sempre achei isso um absurdo, por que todo mundo iria adorar pessoas com super-poderes), nem contam a história de um cara com problemas de raiva, nem sobre um arrogante milionário super inteligente, nem sobre um nerd que ganha poderes de um animal genéticamente modificado.
As duas histórias têm em comum o fato de não se tratarem de super-heróis, por que o Batman não tem super-poderes e o Superman nem é humano, é um ET. Os dois têm um pano de fundo interessante, como o Batman ser orfão e ter que viver sozinho, arcar com isso e o Superman também ser orfão, mas ele foi adotado por uma família que o amava de verdade e nunca escondeu o passado dele. Talvez isso explique a personalidade dos dois, pois o Batman é um cara mais frio, que não mata, mas que mesmo assim é calculista, racional e um pouco paranóico, por não confiar em muitas pessoas, um herói que se esconde por trás de uma máscara justamente para que ninguém o veja.
Já o Superman é o contrário. Ele sempre foi amado. Ele sempre soube que era diferente, que vinha de outro lugar e tudo o que ele podia fazer era imaginar, mas sem perder o seu porto seguro, que eram seus pais. E talvez por isso, o Superman seja um herói sem máscara, um herói que confia nos seres humanos, um herói com fé.
Nesse filme, como sempre, acompanhamos o início da jornada de Clark Kent na busca do seu passado e se tornando um super-herói, como sempre é feito num filme do Superman, só que não.
Claro que nesse filme é mostrado um Superman inexperiente, confuso e em busca do seu passado, mas tudo isso é mostrado de uma forma diferente e mais inteligente que nos outros filmes desse herói.
Nesse filme ele ainda não têm plena confiança na raça humana, ainda não é AQUELE herói sem a máscara. Ele ainda está aprendendo a ser o homem de aço. Sua fé na raça humana ainda está se desenvolvendo e por isso ele é um pouco mais frio que o Superman que estamos acostumados a ver, mas esse não é um ponto negativo, pois no final, ele se dá o luxo até de mandar um sorriso malandro para o general.
Quanto aos detalhes técnicos, nem preciso dizer que os efeitos são ótimos. Diferente do Batman, os filmes do Superman devem ter mais lutas, mais socos, chutes, raios, vôos e a direção do Zack Snider caiu como uma luva, pois só ele mesmo pra deixar o filme em um clima tão agitado e movimentado como se você estivesse dentro de um video-game.
E eu acho que o Christopher Nolan ajudou um pouco a aumentar as dimensões das lutas, que envolvem naves alienígenas, caças, prédios, enfim... Tudo que o Superman tem direito.
Melhor que isso, só um encontro do homem de aço com o cavaleiro das trevas.
Só que seria melhor se fosse com o Christian Bale.

sábado, 14 de setembro de 2013

Dica literária: Pavor Espaciar

Faz um tempo que ando acompanhando o trabalho do Gustavo Duarte. Devo confessar que não comprei nenhum dos seus trabalhos, mas admiro o cara pelo artista que ele é.
Simplesmente, Gustavo Duarte é o artista com o traço mais firme do Brasil na atualidade. Basta ver as fotos do seu instagram e admirar os rascunhos, sempre belos, tão belos que você pensa que nem precisa de nanquim ou pintura, já podem ser enviados daquele jeito pra gráfica.
Agora ele lançou, através do projeto Graphic MSP, a versão graphic novel do Chico Bento.
Nessa graphic novel, o Chico Bento e seu primo, Zé Lelé são abduzidos por alienígenas em uma tranquila noite na Vila Abóbrinha.
Nessa história, diferente das outras que o Gustavo Duarte lançou, há falas, mas a maior parte da história é contada sem balões, nem onomatopéias e mesmo alguns quadros que têm falas, deixam a sensação de que estão ali desnecessariamente.
Não é uma história muito engraçada, devo confessar, mas é uma HQ muito boa, com um traço, simplesmente perfeito e simples.
Também não deixa aquela lágrima nostálgica como a versão da Turma da Mônica dos Caffagi, mas ainda assim vale a pena comprá-al, só para admirar o traço, para lembrar um pouco do Chico Bento e completar a coleção de Graphic MSP's.

domingo, 8 de setembro de 2013

Dica televisiva: Hannibal

Esse ano estreou nos EUA uma série inspirada no livro Red Dragon, que inspirou a série de filmes do assassino serial Hannibal Lecter.
Com um clima de suspense, mistério e muitas metáforas e significados variados, essa série é estrelada pelo melhor ator dinamarquês desse século: Mads Mikkelsen, o qual eu já indiquei no blog com o filme "A caçada".
Essa série funciona mais como um prelúdio, conta a história antes dela se tornar história, antes do Hannibal Lecter ser um assassino serial, perseguido por Will Graham.
Will também aparece na série, como um cara perturbado, mas que no fundo, se parece em muito com o futuro assassino.
Como eu já disse, essa série contém muitas metáforas e analogias, elementos que acabam por ser o forte, mas também o fraco da série, pois ao mesmo tempo que algumas se encaixam brilhantemente nas cenas e te deixam com um sorriso no rosto, ao conhecer expressão tão genial, outras são terrivelmente colocadas no texto, com o único propósito de, supostamente, enriquecê-lo, mas que acaba falhando em causar qualquer tipo de reação, que não a do estranhamento.
No entanto, a série é ótima, com uma bela fotografia, falas brilhantes e um bom desenvolvimento de personagens.
 Então, fica a dica: Hannibal.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Dica musical: "AM" do Arctic Monkeys

Pois é, os meninos de Sheffield estão de volta. Arctic Monkeys, a banda que eu odeio amar lançou um disco novo, chamado "AM", uma abreviação, uma imposição do seu ser, uma radiofrequência, uma madrugada... Tanto faz...
E u gostaria que esses caras lançassem um disco lixo. Sério... Só para que os fãs do Arctic Monkeys parassem de ser tão fanáticos! O fandom do Arctic Monkeys é provavelmente o fandom mais chato, irritante e imbecil de todos os fandoms que povoam a bendita internet.
No entanto, não dá... O Arctic Monkeys não consegue lançar um álbum lixo... Pelo menos, por enquanto.
"AM" é um ótimo disco.
No entanto não é perfeito e como eu sei que esse álbum só irá receber críticas positivas, vou falar do por que desse álbum não ser perfeito.
O Arctic Monkeys não tem mais uma identidade.
Quando eles começaram eram uma banda de indie rock, a melhor de todas, até que lançaram Humbug, um álbum introvertido, quase como um sussurro nos ouvidos de Alexa Chung, um sussurro sensual, porém chato para quem não era Alexa Chung ou não queria o Alex Turner no meio das pernas.
Depois veio Suck It And See, novo estilo, jaquetas de couro, olhares blasé, canções românticas, rock n' roll, mas difícil de classificar, já não era mais indie rock. Já não era mais Arctic Monkeys.
Então sai "R U Mine?", single do novo CD, rock n' roll com pegada anos 70, pré-heavy metal, Black Sabbath, jaquetas de couro, calças apertadas, botas, topetes, olhar de mau.
E então sai "AM", backing vocals de R&B, Black Sabbath, hip hop, jaquetas de couro, bebedeiras, caras de mau, teclados, bateria eletrônica, mainstream... Original... Mais difícil ainda de classificar.
Para fãs antigos é um choque. Fãs que conheceram os meninos de Sheffield quando eles eram só meninos é difícil engolir o que os homens prodígios de Sheffield andam fazendo de novo.
No entanto isso não incomoda tanta quanto ter que ouvir que todas as bandas têm que evoluir, que isso é amadurecer, entre outros clichês aplicáveis aos Arctic Monkeys.
Por que o que aconteceu com essa banda foi que eles se perderam. Desde Humbug eles entraram numa espécie de túnel escuro, onde não conseguem mais se reconhecer quando se olham no espelho. A carta de amor de Alex Turner para Alexa foi apenas o começo de uma crise de identidade da qual a banda ainda não conseguiu se recuperar.
Isso não é amadurecer, é o contrário disso.
No entanto, mesmo uma crise de identidade se encaixa nas mãos dos Arctic Monkeys e isso só mostra o quanto eles são talentosos... Ou sortudos.
De uam forma ou de outra, a verdade é que eles não se encontram mais musicalmente falando e talvez essa acabe sendo a identidade deles, assim como acabou sendo a do Black Flag. Uma banda que desliza por todos os estilos musicais, falhando e acertando, sendo apenas uma boa banda da sua época, mas provavelmente entrando na história como uma das maiores.
Quem sabe daqui a vinte ou trinta anos, os jovens entrem numa loja de discos ou na sessão gêneros do iTunes e vejam um disco do Arctic Monkeys em cada sessão ou prateleira.
Isso pode ser bom... ou não.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dica musical: "Right thoughts, rights words, right action" do Franz Ferdinand

Mais um disco do Franz Ferdinand, depois de muito tempo sem nada de novo.
Franz Ferdinand é provavelmente o pai das bandas que estragam suas músicas no meio. Começam bem, você curte e tal, até que chega no refrão ou lá pelos 2 minutos, hora em que geralmente começa o solo (ou bridge,chame do que quiser) e aí as músicas despencam vários quilômetros de profundidade no seu gosto musical... Isso sempre acontece comigo.
O que não faz o Franz Ferdinand uma das minhas bandas preferidas, no entanto sempre gostei deles, talvez pelo ritmo deles, a simplicidade das suas músicas e o objetivo de sempre fazer algo divertido, dançante e alegre ao mesmo tempo.
Ou seja, a levada do Franz Ferdinand faz você gostar deles, mas não a ponto de esperar um novo CD a cada ano.
Talvez pela falta de antecipação é que eu gostei dessa album, que não impressiona, mas também não decepciona. É um álbum gostoso de se ouvir, um álbum que te faz sorrir, dançar, bater o pé no chão e cantar os refrões com o vocalista.
Não é um álbum que irá acompanhar você nos seus fones de ouvido por meses ou anos, mas é um álbum que irá te fazer sorrir por alguns dias, até ser lentamente esquecido, para ser lembrado meses ou anos depois, com um sorriso nostálgico no rosto e batidas de pé no chão de algum lugar gelado do seu quarto.

domingo, 1 de setembro de 2013

dica musical: "The silver gymnasium" do Okervill River

Okervill River é uma banda que eu não conhecia. Vi um vídeo deles fazendo alguns shows pelos EUA em Open Mic Nights tocanda a música "Down Down the deep river" e fique encantado com o som deles.
É muito legal essa música.
No entanto, era só uma música de um CD com 12 faixas, então fiquei meio receoso, até por que eu havia escutado seus últimos CD's e não são lá grande coisa.
Esperei o lançamento desse CD e eis que me surpreendo muito ao ouví-lo, simplesmente por que é fantástico!
Esse CD contém canções incríveis, muito legais e com uma levada indie alegre que é impossível não te deixar com um sorriso de orelha a orelha até o final do CD.
Nenhuma das faixas decepciona e isso é o melhor desse CD, ele mantém o ritmo alegre e divertido do começo ao fim.
Algumas letras podem até não ser alegres, a maioria te faz pensar, mas isso não abaixa o astral das músicas, que tem uma sonoridade muito divertida e agradável de ouvir.
Enfim, recomendo "The silver gymnasium" do Okervill River.