domingo, 25 de outubro de 2015

Dica musical: "The Dying Things We Live For" do Like Moths to Flames

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Like Moths to Flames é uma das poucas bandas de metalcore que surgiu lá em meados de 2010 e continua seguindo a mesma linha pesada e ao mesmo tempo cheia de ritmo que fez o gênero se popularizar há 5 anos atrás.

No final dessa semana, lançaram esse álbum, que conta com uma belíssima capa, bem estilizada, voltando com o som pesado que fica com você por muitos meses, crescendo dentro do você (pelo menos foi assim comigo em relação ao último álbum deles e com o primeiro single desse CD).

Não há grandes mudanças desse álbum para o último, embora eu ache que as músicas estão mais rítmicas do que nunca, o refrão carrega nuances mais suaves, mas não abandona a gritaria e não há nenhuma música no álbum em que ele não seja suavizado.

De fato, esse talvez seja o álbum mais acessível do Like Moths to Flames, no entanto, eu não acho que isso chega a ser um ponto negativo.

As letras continuam ambiguas e abertas a interpretações, que podem (ou não) perturbar o ouvinte mais atento na história da banda (Chris Roetter, o vocalista, foi membro de uma banda cristã quando era adolescente, fazendo relativo sucesso e tendo lançado um single que toca até hoje nos ipods de muita gente por aí, de tão bom que era). Agressividade, palavrões e fúria sobram aqui nesse álbum, se torcer sai sangue, mas como eu disse, é muito ambíguo e aberto a interpretação, não sendo tão explícito quanto os primeiros trabalhos de bandas como Bring Me The Horizon.

Enfim, "The Dying Things We Live For" é mais um bom álbum do Like Moths to Flames, que merece ser escutado, por que é muito bom. Aliás, fazia tempo que eu não ficava tão animado com o lançamento de um CD assim.

4 pontos