quinta-feira, 27 de junho de 2013

Dica Cinematográfica: Battle Royale

Indicando mais um clássico aqui.
Assisti esse filme hoje, já tinha ouvido falar do mangá e também já sabia mais ou menos como era a história e hoje não aguentei a curiosidade e decidi assistir o filme.
Battle Royale é um filme japonês de 2000, inspirado no livro de mesmo nome que se tornou um dos livros mais vendidos e controversos do Japão na época.
Conta a história de um Japão em uma realidade paralela a esta em que não existe um governo japonês (propriamente dito), mas um conjunto de países que formou um único país asiático, completamente totalitário e que, cansado da rebeldia juvenil, aprova o "Ato Battle Royale", onde uma classe é escolhida, dentre todas do pais, todos os anos e é levada à uma localidade aleatória. Um professor da classe é eleito como uma espécie de "mentor" que fica na ilha o tempo todo, passando instruções e relatórios de como anda a situação da classe. Na ilha, os estudantes são forçado a participar de um jogo, cujo objetivo é que todos os alunos morram, até que reste somente um, dentro de três dias. Se em três dias restar mais de um aluno, todos morrem.
Essa é a sinopse, que também é a mesma do livro e do mangá, são todos iguais com algumas diferenças, já que tanto no livro, quanto no mangá, é dada masi atenção para diversos personagens, mostrando seu passado, etc...
O filme é muito bom! Os japoneses são mesmo mestres em fazer filmes de horror, com muito sangue jorrando, tensão psicológica, gritos, essas coisas que fazem um filme de horro marcante. E esse é marcante.
Não é a toa que é um clássico japonês e também um dos filmes mais influentes de sempre. Aliás, foi desse filme que saiu a inspiração para Jogos Vorazes, por que a ideia é basicamente a mesma: Jovens sendo forçados a se matarem em um evento anual organizado pelo governo de seu país.
No entanto esse filme não é só violência, pois tem seu lado psicológico, que até que é bem explorado, mostrando o lado ruim da humanidade, que reside dentro de cada um de nós.
Enfim, essa é a dica de hoje: "Battle Royale" de Kinji Fukasaku, adaptação do livro de mesmo nome de Koushun Takami.

domingo, 23 de junho de 2013

Um post tardio sobre as manifestações

Eu sei que você está pensando como eu demorei pra postar algo sobre as manifestações e que já nem adianta mais eu postar nada, mas você enganado!
Antes de comentar sobre algo eu sempre espero a poeira abaixar pra poder estudar bem sobre alguma coisa. Não dá pra você analisar a história antes dela acontecer ou enquanto ela está acontecendo, por quer pode haver reviravoltas e todas aquelas coisas legais no clímax.
Eu acho que nós estamos no clímax dessas manifestações agora!
O preço da passagem de ônibus abaixou. Os vinte centavos a mais se foram.
Tá, mas e daí? Não era pelos vinte centavos mesmo essas manifestações, eram?
Não! Essas manifestações eram pelo nosso país. Eram para que esse país possa finalmente sair da lama em que ele está mergulhado desde que foi descoberto.
Mas e agora? Pelo que vamos lutar exatamente? Por que mesmo quando ainda haviam vinte centavos a mais nas passagens de ônibus tinham pessoas que estavam lá nos protestos só pra fazer bagunça! Não era nem pra fazer número, mas pra fazer bagunça! Bater em uns policiais, dar fim naquelas vodkas da festa da república do ano retrasado, criando coquetéis molotov, dar uma de bonzão na frente das minas da facul, encoxar umas "milf's", enfim... Só tava lá por que não tinha nada melhor pra fazer.
O governo voltou atrás, está com medo e agora, mais do que antes, é hora de continuarmos com os protestos pra mostrar que o governo tem que dar muitos passos para trás.
Não é hora de dispersão, nem de pensar em parar, é hora de começar a organizar as ideias, hora de colocar tudo no papel, medir as prioridades, reivindicar o que é mais urgente, na medida do possível e elaborar leis para isso.
É hora de levar essas leis pro congresso, criar campanhas na internet, angariar votos, assinaturas, criar sites, arranjar apoio de todas as classes e fazê-las leis populares.
Uma lei de iniciativa popular é um projeto de lei que pode ser apresentada pela população, sem passar nas mãos de nenhum parlamentar, no entanto, esse projeto ainda tem que ser submetido aos mesmos processos judiciários que qualquer lei tem que passar. No entanto, um projeto de lei popular, ao ser apresentado, tem que ter no mínimo as assinaturas de 1% do número total de eleitores, distribuídos em, pelo menos, 5 estados e com isso a pressão já está formado e desaprovar um projeto assim é assinar a sentença de morte.
Agora está mais do que na hora do povo elaborar leis que criem um número máximo de parlamentares (Só de deputados são 513, não tem como o povo acompanhar o que acontece por lá, por que é muita gente pra tomar conta), um teto salarial para eles e que invistam mais dinheiro em educação e saúde também, que são alguns dos pilares fundamentais de uma sociedade.
Por que só fazer barulho não vai resolver muita coisa. É importante, mas não é a solução!

Dica musical: "The Wack Album" por The Lonely Island

The Lonely Island é um grupo humorístico de rap dos EUA, mais especificamente de Nova Yorque que ganhou notoriedade com o CD "Incredibad" e suas sketches para o programa Saturday Night Live.
Os três participaram do programa por muito tempo, dois deles fizeram filmes (sem muito sucesso) e ano passado saíram do programa, apesar de Akiva Schaffer continuar trabalhando no SNL como escritor.
Com a saída dos programa e uns filmes sem sucesso no currículo esse novo CD pode parecer uma tentativa frustrada de querer voltar ao auge do The Lonely Island lá em 2007 quando os vídeos deles pra internet fizeram muito sucesso... Só que não.
Nesse CD o The Lonely Island volta com muito mais criatividade e piadas variadas, incluindo piadas inteligentes e piadas ruins, até humor pastelão, tudo através de rimas bem boladas e um repertório musical invejável.
É sério! Eu duvido você achar um CD de rap com uam variação de sons tão grandes como o desses caras, desde de batidas pesadas e eletrônicas, até toques sujos, lentos e que lembram um pouco o estilo musical do Tyler, The Creator, indo até músicas com uma sonoridade variada e interessante, incluindo baterias, violões, flautas, ukelekes e outros instrumentos musicais no mínimo incomuns para a cena hip hop atual.
E é nessa variedade que se esconde o trunfo desse CD, pois a maioria das piadas, apesar de engraçadas, não são nada demais, mas a variedade sonora é que chama a atenção e as letras acabam ficando como segundo plano.
No entanto, elas também surpreendem.
Não por que elas são inteligentes, ácidas e irônicas, mas por que em determinados momentos, seja em um verso ou numa estrofe inteira, eles acabam despertando uma ideia nova ou uma crítica esquecida, o que é muito bom e deixa o CD todo ainda mais interessante.
Portanto, vale a pena ouvir o novo CD do The Lonely Island e que muitos outros venham por aí!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dica cinematográfica: "Psicose"

Hoje a dica é bem antiga, mas é um filme que eu ainda não tinha assistido, apesar de ser um clássico dos clássicos e que vale muito a pena assistir.
O filme é de Alfred Hitchcock e talvez seja o seu filme mais famoso. É desse filme a famosa cena da faca no banheiro e aquela música sinistra do Bernard Herrmann.
Mas, provavelmente por ser tão famoso e falado no mundo todo, esse filme não desperte tanto interesse assim, ao menos não em mim. Sabe quando você ouve falar tanto de algo que acaba ficando de saco cheio? Então, é mais ou menos assim.
No entanto, o filme é realmente digno de tantos prêmios e reconhecimento crítico, por que é muito bom.
Hitchcock é um gênio por trás das câmeras, todas as cenas fluem naturalmente e nada é forçado. É o típico filme que cumpre a promessa do cinema, retratar a realidade, mesmo que ficção, por que você se envolve nas cenas. O modo como é filmado propicia essa sensação, de modo que você nem percebe que na verdade tudo está sendo encenado e filmado. É realmente um mergulho em uma realidade diferente.
No entanto o grande trunfo é da história e nesse caso os méritos não vão para Hitchcock, mas para Robert Bloch, que escreveu o livro, antes dos direitos serem comprados por Hitchcock e ele proibir sua circulação no mercado para que ninguém soubesse do final.
O filme começa com Marion, uma jovem secretária de uma agência de imóveis que recebe um pagamento de um cliente, 40 mil dólares em dinheiro, e como ela não é burra, nem nada, pega esse dinheiro e foge.
Após dois dias na estrada, ser alvo das suspeitas de um policial e trocar de carro, ela para em um hotel de beira de estrada. Um lugarzinho vazio e bem simples, que quase não recebe pessoas por que não fica na rodovia principal. Lá, ela conhece Norman Bates, o jovem dono do local e eles conversam por um tempo, até que ela decide tomar banho e vai para seu quarto.
No banheiro, ocorre uma das cenas mais icônicas do cinema, aquela da faca e Marion morre. Após isso, é mostrada a casa onde Norman morava com a mãe, nos fundos do terreno e ele saí desesperado para cobrir os rastros do assassinato cometido por sua doente mãe.
No entanto, num mundo de psicóticos, nem tudo é o que parece ser e a verdade só é revelada no final do filme.
Palmas para Robert Bloch, até mais palmas para ele do que para Hitchcock, por que a história que ele criou é fenomenal.
E essa é a dica de hoje: "Psicose" de Alfred Hitchcock, com história original de Robert Bloch.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Dica musical: "Holy Fire" do Foals

Nunca fui muito fã do Foals. Baixei o primeiro CD logo quando lançou e naquela época eles não tinham uma base fiéis de fãs, só um monte de gente dizendo como eles eram legais e tal... Naquela época não existiam os hipsters, bem... pelo menos não do jeito como existe hoje.
Enfim, esse já é o terceiro CD deles. Sou tão pouco fã que nem sabia que eles tinham lançado um segundo.
Como eu já disse, nunca fui muito fã e, portanto, não acho esse CD uma obra-prima, porém, é um CD bem legal de se ouvir.
Claro que só na primeira metade, depois o CD fica completamente chato e entediante, com aquelas músicas lentas e irritantes que tinham marcado a sonoridade do primeiro CD do Foals. Um sonoridade bem deprimente diga-se por sinal.
Mas esse CD tem músicas boas, como Inhaler, que tem uma pegada meio agressiva e bem diversificada, na sonoridade e My Number, que é uma mera baladinha com pegada pop dançante, mas que funciona no intuito de agradar os ouvidos.
Enfim, "Holy Fire" não é nada demais, definitivamente não é um dos melhores CD's do ano, mas vale a pena ouvir a primeira metade dele, que é bem legal.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Dica musical: "Omens" do 3OH!3

A última vez que ouvi algo do 3OH!3 eu estava no segundo colegial, achava que era uma dessas bandinhas pop sem futuro e sem-graça quando vi as primeiras imagens, uma foto de uma velha usando a camiseta deles, enfim, não me entusiasmei, mas logo que ouvi as primeiras músicas, fiquei impressionado.
Eles tinham uma sonoridade legal e eu gostei do duo.
No entanto, não durou no meu pc as músicas deles. Cresci, meus amigos do colegial sumiram e eu nunca mais ouvi uma música sequer do 3OH!3.
Agora eles lançaram esse CD aí, o "Omens", que eu ouvi e estou ouvindo ainda no Spotify.
A sonoridade parece mais eletrônica do que eu me lembro, parecendo mais com aquelas músicas de academia, com vocais editados em algum programa qualquer e cheio de efeitos espaciais e aquelas coisas exageradas de músicas de academia, sabe?
Não me parece tão legal.
No entanto, ainda assim, por algum motivo eu gostei. Tem umas músicas com um certo ar nostálgico, até melancólico, mas sem perder a animação. Outras tem um ar mais "FESTA DURO" e algumas tem um ar mais agressivo, com palavrões e você consegue imaginar o vocalista dando socos no ar em algum futuro videoclipe, mas essas são as que menos atraem.
Enfim, "Omens" não é um forte candidato à uma lista de melhores CD's do ano, mas algumas de suas músicas entrariam fácil em uma lista de melhores músicas, até por que eles têm esse estilo engraçado e agressivo de ser, que de certa forma encanta. Só mesmo a sonoridade muito voltada à música eletrônica que estraga um pouco, mesmo assim vale a pena ouvir.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Dica musical: "Don't Forget Who You Are" do Miles Kane

O segundo álbum do Miles Kane, um inglesinho que nutre um estilo bem Beatles, só que infinitamente melhor que os garotos de Liverpool.
Esse é o melhor amigo dos caras do Arctic Monkeys e esse mês ele lançou seu novo CD "Don't Forget Who You Are".
Esse CD é bem mais "rock n' roll" do que o seu primeiro, que têm umas músicas com umas pegadas mais pop, provavelmente por quer na época do seu primeiro CD o Miles estava saindo de uma banda de rock e queria experimentar algo diferente. Deu certo.
Nesse CD, me parece, ele quis voltar às origens, deixando as guitarras transparecerem mais, com boas batidas de bateria e umas melodias mais "arcaicas" digamos.
Melodias que remontam à um rock mais próximo do blues, uma ou duas músicas parecem até ter uma sonoridade próxima de um rock sulista,  voltado ao country.
Mas não se engane, é completamente rock n' roll e isso é muito, muito bom!
Miles Kane me surpreendeu com esse CD que vale muito a pena ser ouvido.


Dica Musical: "Python" do Surfer Blood

Eu lembro que Surfer Blood foi uma das primeiras bandas que eu coloquei no meu primeiro celular (primeiro com player de músicas MP3, o que eu tive antes desse não tocava música nenhuma, só uns toquezinhos bestas de pipipi tututu) lá em 2010.
Acho que pode-se dizer que foi com eles que eu fiquei fissurado em músicas indie e a partir daí comecei a procurar bandas que ninguém mais ouvia e descobri um mundo novo e melhor do que esse de música eletrônica, rap e rock modinha.
Surfer Blood é uma banda da Flórida, de uma cidade de praia (Palm Beach), então eles tocam um rock alternativo, voltado ao rock surfista dos anos 70 ou 80, sei lá... Remete à bandas antigas.
Só que eles são muito influenciados por diferentes estilos musicais, como o reggae e músicas africanas, usando percussão, tambores e outros instrumentos não tão convencionais ao rock em suas músicas.
Em Pythons eles abusam menos desses elementos e suas músicas acabaram perdendo um pouco da variedade do primeiro CD, mas nem por isso é um CD ruim.
Muito pelo contrário, vale a pena ouví-lo várias vezes e ficar com algumas músicas na cabeça por muitos dias, por que eu tenho certeza que você se sentirá mais feliz após ouví-los.
Enfim, essa é a dica do dia: Sufer Blood.
Lembrando que essa banda é BEM nova e tem um grande futuro pela frente se continuarem assim.

domingo, 2 de junho de 2013

Dica musical: "Slow Summits" dos The Pastels

The Pastels é uma banda de Glasgow, Escócia e é formada por um designer gráfico e uma bibliotecária, com alguns outros membros não principais que tocam diversos instrumentos.
O som deles é classificado como indie-pop e é do estilo bem alegrinho, fofinho, bonitinho, romanticozinho e todos os "inhos" mais que você puder imaginar, mas isso acaba não sendo uma coisa ruim, ao menos não para eles, por que eles têm uma sonoridade muito legal e interessante.
A maioria de suas músicas são lentas e apenas duas nesse álbum valem realmente a pena, mas é exatamente essas duas que merecem serem ouvidas e re-ouvidas e re-re-ouvidas e assim por diante, eternamente, até o fim dos mundos planetários dos multiversos de sempre criados por Deus.
Para poupar seu tempo vou dizer quais são essas duas músicas: "Check your heart" que é mais rápida no CD todo, bem alegre e divertida, chega até a ser engraçado, com uma letra fofinha, bonitnha, alegrinha e todas as "inhas" possíveis.
E a segunda música é "Illuminum song", que é um bônus nesse CD e é a segunda que vale a pena, talvez até a mais legal. É meio lentinha, melancólica, mas é perfeita para esses dias frios e chuvosos que, pelo menos eu, estou vivendo. Não tão frios quanto eu queria, mas pelo menos dá pra colocar uma blusa e sair de casa admirando as poças de água.
Enfim, essa é a dica de hoje: "Slow Summits" dos The Pastels