sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dica cinematográfica: "Psicose"

Hoje a dica é bem antiga, mas é um filme que eu ainda não tinha assistido, apesar de ser um clássico dos clássicos e que vale muito a pena assistir.
O filme é de Alfred Hitchcock e talvez seja o seu filme mais famoso. É desse filme a famosa cena da faca no banheiro e aquela música sinistra do Bernard Herrmann.
Mas, provavelmente por ser tão famoso e falado no mundo todo, esse filme não desperte tanto interesse assim, ao menos não em mim. Sabe quando você ouve falar tanto de algo que acaba ficando de saco cheio? Então, é mais ou menos assim.
No entanto, o filme é realmente digno de tantos prêmios e reconhecimento crítico, por que é muito bom.
Hitchcock é um gênio por trás das câmeras, todas as cenas fluem naturalmente e nada é forçado. É o típico filme que cumpre a promessa do cinema, retratar a realidade, mesmo que ficção, por que você se envolve nas cenas. O modo como é filmado propicia essa sensação, de modo que você nem percebe que na verdade tudo está sendo encenado e filmado. É realmente um mergulho em uma realidade diferente.
No entanto o grande trunfo é da história e nesse caso os méritos não vão para Hitchcock, mas para Robert Bloch, que escreveu o livro, antes dos direitos serem comprados por Hitchcock e ele proibir sua circulação no mercado para que ninguém soubesse do final.
O filme começa com Marion, uma jovem secretária de uma agência de imóveis que recebe um pagamento de um cliente, 40 mil dólares em dinheiro, e como ela não é burra, nem nada, pega esse dinheiro e foge.
Após dois dias na estrada, ser alvo das suspeitas de um policial e trocar de carro, ela para em um hotel de beira de estrada. Um lugarzinho vazio e bem simples, que quase não recebe pessoas por que não fica na rodovia principal. Lá, ela conhece Norman Bates, o jovem dono do local e eles conversam por um tempo, até que ela decide tomar banho e vai para seu quarto.
No banheiro, ocorre uma das cenas mais icônicas do cinema, aquela da faca e Marion morre. Após isso, é mostrada a casa onde Norman morava com a mãe, nos fundos do terreno e ele saí desesperado para cobrir os rastros do assassinato cometido por sua doente mãe.
No entanto, num mundo de psicóticos, nem tudo é o que parece ser e a verdade só é revelada no final do filme.
Palmas para Robert Bloch, até mais palmas para ele do que para Hitchcock, por que a história que ele criou é fenomenal.
E essa é a dica de hoje: "Psicose" de Alfred Hitchcock, com história original de Robert Bloch.