quinta-feira, 20 de agosto de 2020

#juntospelocinema

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Essa semana Érico Borgo foi amplamente criticado na internet, porque anunciou o Festival De Volta Ao Cinema, uma iniciativa que reúne diversas empresas de cinema brasileiras para incentivar o retorno aos cinemas através da exibição de clássicos do cinema.

Ele foi criticado, obviamente, pela pandemia... as críticas foram as óbvias... vai aumentar o número de casos, as pessoas estão morrendo a rodo, enfim... o blablablá de sempre. Não adianta discutir com essas pessoas, eles não vão mudar de ideia... não adianta mostrar que o pico, provavelmente, já acabou ou que há faixas etárias que tem uma taxa de transmissão muito baixa ou ainda que a flexibilização da quarentena não aumentou os casos da doença. Não adianta... eles não mudam de ideia, porque esse assunto não tem mais nada a ver com ciência, é pura ideologia política.

Mas vale a pena salientar que a iniciativa é muito boa. O festival apresenta diversos clássicos, como Superman de 78, Os Caça-Fantasmas, Tubarão, Batman: O Cavaleiro das Trevas e Homem-Aranha no Aranhaverso. Claro, tem filmes bem ruins no meio, como os nacionais e Crepúsculo, mas a iniciativa é bacana, pois busca incentivar a reabertura das salas de cinema e também o retorno do público, o qual, ao ver clássicos que ama sendo reexibidos se sentirão mais motivados para saírem de casa.

E aí você pode contestar isso, dizendo que devemos ficar em casa e tal, mas já passamos dessa fase. Essa novela do coronga tem se arrastado por muitos meses e não tem mais como segurar as pessoas em casa, a vida já deveria ter voltado ao normal, mas não é disso que se trata.

Como o próprio site oficial do projeto garante, as medidas de segurança devida serão tomadas: uso de máscaras, monitoramento, distanciamento de lugares e limpeza. Não há porque reclamar ou mesmo achar isso uma irresponsabilidade. Muitos cinemas têm sofrido com essas medidas exageradas, pois nem todos conseguem alugar um espaço bacana pra fazer drive-in e aí, ficam no vermelho, até não conseguir segurar as pontas e falir.

Isso não colocar a economia na frente da saúde, é colocar a saúde ao lado da economia. Essa conversa não é 8 ou 80. Se fizer direitinho, dá pra fazer.

E é por isso que eu apoio o movimento #juntospelocinema e espero que eles tragam de volta para as salas de cinema mais filmes clássicos e que o Festival se repita ano após ano.

Aliás, essa já era uma ideia que eu sempre achei que deveria ser amplamente divulgada, a reexibição de clássicos nos cinemas, porque, afinal, deve ser muito bom ver o filme que você mais curte na telona. Tomara que a ideia resista a turba furiosa de tuiteiros e consiga prevalecer.