terça-feira, 17 de março de 2020

Coronga

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O Corongavírus no Brasil tem gerado muito barulho e pouca informação no Brasil, o que me faz ter diversos pensamentos, mais ou menos ordenados e que seria interessante escrever em um post ou quem sabe vários, conforme forem aparecendo mais.

Apesar da taxa de mortalidade baixa, a primeira morte já foi confirmada, o que apenas reforça o fato de que todo mundo tem que se proteger, afinal, todo mundo tem um parente, amigo ou conhecido que está no tal grupo de risco.

Porém, é notável que ao longo dos próximos dias veremos um número cada vez maior de casos e isso levanta novamente a baila discussão do teorema de Bayes e os falso positivos.

A Coreia do Sul continua sendo um exemplo para o mundo.

Enquanto isso, no Brasil, já comentei como tem gente usando essa tragédia como capital político, mas se você tá achando que tá ruim, espera chegar o inverno.

A verdade é que, apesar dos pesares, o governo tem feito o que deveria fazer. O presidente avisou para as pessoas não irem às ruas e, se foram, não é culpa dele. E se foram, só mostra que o senso de dever cívico do brasileiro continua em alta, o que é muito bom e pode gerar bons resultados nessa crise. Ninguém pensa nisso, mas a caridade é de suma importância no atual momento e qual o melhor incentivo para a caridade que o dever cívico?

As manifestações do dia 15 eram notadamente contra medidas do congresso, que foram aprovadas pelo governo, mas foram feitas de maneira diferente no começo. De qualquer forma, o veto foi mantido e o povo apenas foi às ruas para mostrar que a força ainda pertence ao povo, independente de qualquer acordo.

Quanto ao resto do governo, ministros têm dado exemplo e feito o que deve ser feito. Entre diversas medidas, uma que devemos ficar de olho é a facilitação de licitações e compra de materiais médicos para melhor capacitar o SUS. Muito bom, mas é sempre bom lembrar que diretor de hospital público raramente se consulta em hospital público.

Corrupção será fomentada!

Outra medida muito boa foi o impedimento de visitas por 15 dias para os presídios. A medida gerou revolta dos presos, que começam uma rebelião em massa, representando um risco muito maior não apenas à saúde, mas à segurança do país, do que manifestações cívicas, mas você não ouve falar disso no rádio e TV. E ainda há quem defenda que eles devem ser soltos!

A bandidolatria continua.

Por fim, na cidade onde moro, o prefeito cancelou aulas e disse que irá reforçar o controle de quem entra e quem sai da cidade. E quem vier de ônibus ou avião ficará 7 dias em observação. Um exemplo para outras cidades pequenas do país, que, geralmente, negligenciam medidas de segurança por se situarem na periferia da periferia do mundo.

P.S.: lavem as mãos, evitem aglomerações, rezem e agradeçam a Deus pela existência de Paulo Kogos.

https://www.youtube.com/watch?v=Pceav83ueKM