Melhores da década - 2017
2017 foi um ano recheado de obras incríveis e por aqui, no Brasil, já se iniciava o período mais democrático da nossa história. Sem mais delongas, vamos logo falar dos melhores da década e, em especial, do ano de 2017.
Logo de cara temos que falar do filme mais conservador da década, Dunkirk, uma excelente ficcionalização da Segunda Guerra Mundial. I Kill Giants foi a melhor adaptação de quadrinhos para o cinema desta década e ainda nas adaptações de quadrinhos tivemos o lançamento do fenomenal Logan. Para encerrar com chave de ouro, tivemos Blade Runner 2049 marcando o cinema com uma história incrível, cinematografia fantástica e uma narrativa fascinante.
Trailblazers foi o documentário mais importante desse ano e até hoje uma senhora lição para o mundo, mostrando como a Nova Zelândia saiu de um país estagnado e caminhado para um atraso de década para um dos melhores países do mundo para se viver, tudo através do tão achacalhado neoliberalismo.
Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome foi mais uma obra de Masaaki Yuasa expandindo o seu universo de animes falando de jovens morando num flat minúsculo. Little Witch Academia finalmente recebeu a sua série em anime, que não decepcionou nem um pouco e Kino no Tabi, a continuação de um clássico dos animes cabeçudos chegou para colocar todos os otakus para pensar.
Scumfuck Flower Boy do Tyler, the Creator causou um pequeno alvoroço quando foi lançado e um pequeno alvoroço foi também causado com o lançamento de Science Fiction do Brand New. O baixista mais legal da atualidade, Thundercat lançou o seu excelente Drunk e o Mount Kimbie lançou Love What Survives para acalentar todos os nossos corações que já não sentiam há um bom tempo um álbum legal de música eletrônica. Reflections on a Floating World foi uma boa surpresa vinda do mundo do rock pesado mais comtemplativo, no entanto, o lançamento do ano foi realmente o BBC Session do Self-Defense Family. E completando 15 anos de carreira, o The Early November lançou um álbum de compilação de músicas chamado Fifteen Years (o título não é muito criativo, mas o álbum vale a pena).
No Brasil, a música brasileira prosperou como nunca nessa década. Do coletivo de hiphop Soundfoog Gang, tivemos niLL lançando o incrível Regina e o Yung Buda lançando o impressionante Músicas para Drift. Lá das Minas Gerais, Vitor Brauer começou o seu enorme projeto História do Brasil, que contou com mais de 50 músicas em 3 CD's diferentes.
No mundo da literatura, Francisco Razzo lançou a sua obra filosófica mais importante, Contra o Aborto e no mundo dos games tivemos o lançamento de um dos melhores jogos da história, Metroid: Samus Returns, provando que um jogo difícil não precisa ser chato.
E assim chegamos ao final de mais um ano dessa década incrível. Aguardem, pois ela está acabando.