terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Melhores da década - 2019

2019

E finalmente finalizando essa série! E finalmente finalizando alguma série no blog! Sim, finalmente iremos falar de 2019, que nos apresentou verdadeiros clássicos, numa quantidade tão grande que eu não pude acompanhar tudo aqui no blog, portanto algumas coisas aqui se tornarão em dicas apenas no ano que vem, quando poderei sentar e meditar acerca do que absorvi com essas obras.

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A primeira delas é O Irlandês, o melhor filme lançado nesse ano, curiosamente lançado na Netflix, contando a história de um irlandês envolvido com a máfia italiana do nordeste dos EUA. A segunda dessas obras é Ad Astra, contando a história de um astronauta atrás do pai, perdido no canto mais remoto do nosso Sistema Solar e por fim, Once Upon a Time in Hollywood, brilhante homenagem de Tarantino a mais tradicional indústria cinematográfica do mundo.

Essa tríada de clássicos instantâneos do cinema é tão boa que ofusca qualquer outro lançamento do ano, embora Godzilla e Parasite merecem uma menção honrosa.

Hoaxed, documentário de Mike Cernovich sobre o fenômeno das fake news foi lançamento no começo do ano e se tornou o documentário mais importante do ano e uma das obras essenciais dessa década.

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True Detective retornou em grande estilo para as telinhas e Carole & Tuesday salvou os animes nesse ano, marcando o retorno brilhante de Shinichiro Watanabe, com muita música e emoção.

Por fim chegamos ao mundo da música, que nunca esteve tão bem em território brasileiro. Violeta do Terno Rei marcou presença com riffs marcantes e ritmos delicados, enquanto que Lapso, primeira parceria de Fernando Motta e eliminadorzinho rasgava os nossos ouvidos e também de Wolken, pouco conhecido, mas que merece destaque pela sua delicadeza e sagacidade. Pra terminar a trinca sonora, Ana Frango Elétrico lançou o seu nostálgico Little Electric Chicken Heart.

Lilac do The Early November marcou a tomada mais pop da banda, que continua boa (por enquanto) e Pretty Buff do Angel Du$t também marcou uma tomada mais pop na carreira dos punks, mas que ainda continua sendo excelente. Safe and Also no Fear do Slaughter Beach, Dog serviu para matar a nossa saudade do Modern Baseball e Love Exchange Failure do White Ward mostrou que o black metal ainda encontra fôlego junto com o jazz, enquanto que Better Oblivion Community Center se mostrou um ótimo projeto da dupla Phoebe Bridgers e Connor Oberst.

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Seguindo o exemplo do La Dispute, Touché Amoré lançou o Dead Horse X, comemorando 10 anos do lançamento do seu primeiro álbum e a trilha sonora de Carole & Tuesday também merece ser mencionada, pois foi o único CD esse ano que me fez ouvir músicas pop. No entanto, o lançamento mais marcante é o Jesus is King, do Kanye West, que homenageia o Nosso Salvador de maneira grandiosa e muito digna.

E assim chegamos ao fim de uma década muito boa, uma década de grandes passos em direção a liberdade, uma década de restauração de valores, correção de erros do passado e muitos clássicos sendo lançados em todos os ramos artísticos. Pra terminar com chave de ouro, o Flamerda ainda perdeu o Mundial! ahahahahahahahahaha

A segunda década do ano 2000 começou com o melhor ano da minha vida e terminou com o verdadeiro melhor ano da minha vida. Espero que muitos mais venham depois desse e desejo tudo de bom para você e sua família nesse Ano Novo.

Deus abençoe e nos vemos em breve.