sábado, 12 de janeiro de 2019

30 dias de cinema Anti-Cult – Dia 7: Melhor paródia

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Outro desafio bem complicado...

Paródias existem desde que a arte é arte. De acordo com Aristóteles, seu criador foi Hegémon de Tasos (não sei se está correta essa transcrição do nome dele). Na época da escrita da Poética, uma paródia era um poema que simulava a estrutura do épico, mas tratando de temas cômicos. Essa ideia evoluiu e se adaptou às novas mídias se tornando um trabalho que imita e satiriza outro. Pode imitar e satirizar na mesma media em relação a estrutura, linguagem ou mesmo o tema tratado.

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Nos filmes, as paródias também existem há muito tempo. De Abbott e Costello e Charles Chaplin até os irmãos Wayans e a dupla Friedberg-Seltzer. As paródias hollywoodianas são filmes de comédia, mas que cobrem uma grande variedade de estilos, das comédias mais familiares até as comédias mais voltadas para o besteirol.

As terras brasileiras são terrenos fértil para paródias e o mercado cinematográfico brasileiro tem se voltado bastante para a produção delas. Nós simplesmente adoramos caçoar dos outros, sempre gostamos e nos anos 90 uma série de filmes paródia fez muito sucesso nas tardes de toda TV da família tradicional brasileira: Loucademia de Polícia.

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Com seu primeiro filme lançado em 1984, contando com a participação de figuras que ficaram eternizadas em seus papéis como Steve Guttenberg, Michael Winslow, Bubba Smith e G.W. Bailey. Seu sucesso foi tamanho que outros 6 filmes foram feitos, totalizando 7 obras realizadas, transformando o Loucademia de Polícia na maior e melhor heptologia da história da arte e entretenimento (chupa HP).

Filme para família, ótima pedida para você que quer maratonar uma boa comédia, Loucademia de Polícia é um petardo.